É normal que os pais estejam atentos à alimentação dos seus filhos. Porém, quando seus filhos “comem bem”, dificilmente os pais se preocupam e pensam que algo possa estar errado, afinal, são as crianças que “não comem nada” que lideram o ranking das preocupações, não é mesmo Exatamente por isso, os responsáveis podem demorar certo tempo até desconfiarem que a criança apresenta compulsão alimentar infantil.
Ela é um distúrbio alimentar em que a pessoa come grandes quantidades de alimento em pouco tempo. A pessoa ingere de forma compulsiva e perde o controle do que e de quanto está comendo. Além disso, a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo que ela não esteja com fome. Geralmente, o indivíduo sente muita culpa após o ato.
E você sabe quais sinais indicam compulsão alimentar infantil?
- Comer de forma descontrolada até “passar mal”;
- Procurar por alimento o dia inteiro;
- Colocar comida em excesso no prato;
- Não mastigar os alimentos direito e já partir para a segunda colherada/garfada;
- Esconder ou guardar alimentos para comer escondido, por exemplo, de madrugada;
- Comer normalmente perto de outras pessoas e compulsivamente sozinho;
- Responder com agressividade quando alguém lhe nega algum alimento;
- Perceber que durante ou depois de comer, seu(ua) filho(a) se sente com raiva ou angustiado.
Nesse sentido, são diversos os fatores que podem estar envolvidos na compulsão alimentar infantil. A criança pode, por exemplo, tentar suprir alguma necessidade emocional através da comida, ainda que de forma inconsciente. Além disso, pode ter passado por alguma dieta restritiva previamente ou ter problemas com autoestima e imagem corporal.
Os transtornos alimentares, de uma forma geral, apresentam os seus primeiros sinais na infância e na adolescência e, se não forem tratados, podem ocasionar sérios danos à saúde e desenvolvimento psicossocial.
Por isso, é importante ressaltar que o envolvimento da família é fundamental, já que os pais e/ou responsáveis precisam de informações e auxílio no manejo deste problema. Por isso, fiquem atentos e procurem orientação com um endocrinologista pediátrico.
Veja também: será que eu tenho compulsão alimentar?
Gostou do artigo? Então, deixe o seu comentário e compartilhe com amigos e familiares!