Com a proximidade do Natal, milhares de consumidores do país se mobilizam para realizarem compras. No entanto, todos devem ficar atentos para não cair em golpes. E isso pode acontecer tanto em transações pela internet quanto em lojas fisicas.
“Quadrilhas especializadas em aplicar golpes online e também no comércio de rua se aproveitam da pressa dos consumidores em finalizar a lista de presentes para roubar dados pessoais que causam grande prejuízo”, disse a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
A saber, o Natal é a principal data comemorativa para o varejo brasileiro. O faturamento bilionário chama a atenção de criminosos, que aproveitam o grande volume de compras para aplicar golpes financeiros.
Vale-gás: governo investe mais de R$ 667 milhões em dezembro
Veja quais são os principais golpes financeiros
No caso das transações online, uma das maiores armadilhas para os consumidores são as promoções falsas. Em síntese, a pessoa é induzida a abrir links fraudulentos, que acabam roubando os dados do usuário.
Já no caso das compras em lojas físicas, há muitos casos de troca do cartão físico após os criminosos capturarem a senha.
“Os artifícios são inúmeros, como mensagens que afirmam que a conta do cliente está irregular, ou o cartão ultrapassou o limite ou ainda a necessidade da atualização de token”, disse Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
“Com informações pessoais dos clientes em mãos, os bandidos fazem transações, burlam bloqueios de segurança e desbloqueiam novos cartões”, acrescentou.
De acordo com a Febraban, os bancos investem, em média, R$ 3 bilhões todos os anos em sistemas de tecnologia da informação voltados à segurança nas transações bancárias. Contudo, mesmo com essa tecnologia, os consumidores precisam ficar atentos durante as compras.
“Os bancos nunca ligam para o cliente pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular. Também nunca pedem senha nem o número do cartão ou ainda para que o usuário faça uma transferência ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta. Tampouco informam ao cliente que um portador irá em sua casa para retirar o seu cartão”, destacou Volpini.
Leia também: Brasileiros devem usar 13º salário para pagar dívidas