O início do ano é marcado por contas que fazem parte da rotina do cidadão brasileiro, como elas: pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), além das taxas de mensalidade e matrícula de escolas e universidades e dos gastos com material escolar. Nesse sentido, o cidadão precisa ficar de olho no orçamento para não começar a se endividar já no início do ano.
Infelizmente, a educação financeira não faz parte da rotina da maioria dos brasileiros, mas alguns atos como fazer o registro das despesas diárias e a organização do seu orçamento é primordial para as contas não virarem uma bola de neve.
Dicas para arrumar o orçamento
A primeira coisa a ser feita quando se deseja organizar o orçamento é entender qual é o seu momento atual. Com isso, os consumidores conseguem verificar a realidade financeira pessoal e ver onde se enquadra, no geral são 4 tipos de realidade financeira:
- investidor: pessoas que já têm um domínio de sua vida financeira e já conseguem guardar e até investir recursos.
- equilibrado: pessoas que não possuem problemas financeiros sérios, que têm dívidas sob controle e contas em dia, mas que ainda não conseguem guardar recursos suficientes para investir.
- endividado: pessoas que possuem dívidas em andamento e não conseguem ter sobras de dinheiro no final do mês
- superendividado: aqueles que já deixaram de honrar seus compromissos e acabaram com o nome sujo na praça.
A organização é o segredo
Após realizar o levantamento pessoal e entender em qual realidade financeira você está inserido, é preciso anotar todas as dívidas, como aquele ditado “tudo na conta do lápis”. Nesse sentido, percebemos que a chave para um orçamento controlado é a organização das despesas.
O processo é praticamente igual para todos, o que vai variar é a anotação das despesas e alocação do dinheiro, que muda de acordo com cada realidade.
Segundo especialistas, o orçamento financeiro é a chave para ter a certeza do que vai acontecer. E aqui, se inclui não apenas as contas recorrentes, mas também as sazonais, como os gastos do começo de ano com IPTU, IPVA e material escolar e até mesmo as despesas com aniversários e datas comemorativas. Além disso, é importante pensar no longo prazo, planejando alguns anos à frente também.
Além disso, sabemos que muitas pessoas vivem com o dinheiro contado, logo é preciso realizar um planejamento para que sobre alguma coisa no fim do mês. Isso é extremamente importante, principalmente para cobrir gastos que aparecem como uma “emergência”, por exemplo ir ao médico e comprar remédios.
Os endividados, por sua vez, precisarão descobrir os tipos de dívidas que têm para então diagnosticar se elas são saudáveis ou prejudiciais. Para isso, é preciso entender quanto do orçamento já está comprometido com esses débitos e avaliar os riscos de um possível calote.