Um dos produtos legais mais vendidos no Brasil e no mundo é o cigarro. E é exatamente por isso que o número de vítimas provenientes desse uso é tão grande: no Brasil, mais de 300 pessoas morrem por dia em consequência do hábito de fumar, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O país representa ainda o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes.
O cigarro é uma mistura de mais de quatro mil substâncias tóxicas diferentes, algumas delas como o monóxido de carbono e a nicotina, elementos prejudiciais à nossa saúde.
Nesse sentido, o monóxido de carbono (CO), dentro do corpo, tem grande afinidade com a hemoglobina, que é responsável por transportar o oxigênio para todo o organismo. Quando esses elementos se ligam formam o composto carboxiemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue para diversos órgãos, como a pele.
Impedindo que o oxigênio chegue às áreas do corpo, o colágeno, fundamental na cicatrização de feridas, se produz em quantidade insuficiente, prejudicando o fechamento da lesão.
O malefício do cigarro para cicatrização
A nicotina, responsável por causar o vício no fumante, é uma das substâncias que mais impedem a ferida de cicatrizar. Ela aumenta a liberação de catecolaminas, composto orgânico que contraem os vasos sanguíneos, acelerando a frequência cardíaca e aumentando as chances de hipertensão arterial. Isso também beneficia o aparecimento de feridas e a dificuldade de recuperação do paciente.
Juntas, essas substâncias provocam um pós-operatório complicado. Existe a possibilidade da abertura dos pontos, risco de morte do tecido, queloides e tromboembolismo. Isso porque o sangue e o oxigênio não se transportam em quantidade suficiente para a área comprometida. Então, os nutrientes que ajudam na cicatrização não são absorvidos.
É claro que parar de fumar não é uma tarefa fácil! Uns fazem o uso do cigarro por influência, alguns para aliviar a ansiedade e o estresse e outros por diversão. Mas observando tantos riscos que esse hábito traz à saúde, será que não vale a tentativa de combater a dependência?
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