Atualmente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possui mais de 1,6 milhões de pedidos para aposentadoria. Mostraremos hoje como evitar erros ao pedir aposentadoria INSS. Pois, para evitar imprevistos, é necessário que os cidadãos tenham cuidado na hora de solicitar o benefício. Os erros na solicitação podem afetar o tempo de demora para a liberação do benefício ou mesmo causar o indeferimento.
1. Antes de pedir aposentadoria do INSS, faça um planejamento previdenciário
O planejamento previdenciário é uma análise sobre toda a vida do trabalhador. Dessa maneira, é possível identificar as chances de aposentadoria, assim como escolher a melhor forma. Isto é, a modalidade de aposentadoria mais vantajosa. Dessa forma, o segurado que realiza o planejamento previdenciário está um passo à frente do INSS.
A dica é que, quem está próximo da aposentadoria, procure um advogado especialista para realizar o planejamento. Independente se você for celetista (possuir carteira assinada) ou trabalhador autônomo ou facultativo. Além disso, as donas de casa também possuem direito à aposentadoria e podem realizar um planejamento previdenciário.
2. Solicite a aposentadoria na hora certa
Existe o momento certo de solicitar o benefício e cada momento varia de pessoa para pessoa. Desse modo, a principal dica é: analisar o cenário e não escolher o tipo de aposentadoria que se encaixa primeiro. Pois, a aposentadoria é para sempre e deve ser muito bem pensada.
Vale lembrar que a solicitação das aposentadorias em casos que exigem idade mínima deve ser feita quando o trabalhador estiver com aquela idade. Por exemplo, mulheres poderão se aposentar com idade mínima de 62 anos. Não faça a solicitação com 61 anos, mesmo se você já possuir o tempo de contribuição necessário. Portanto, é imprescindível que a pessoa possua 62 anos no ato da solicitação, por exemplo.
3. Confira a documentação
Um dos principais motivos para o atraso no deferimento da aposentadoria é a falha da documentação. Assim, evite deixar os documentos incompletos e se atente aos documentos exigidos pela autarquia. Por exemplo, CPF, RG, comprovante de residência, Carteira de Trabalho, PIS/NIT ou PASEP, carnês de contribuição e extrato do CNIS.
4. Inclua o tempo de contribuição especial
Não deixe nada de fora! Se você trabalhou com agentes nocivos à saúde, preencha o Formulário de Perfil Profissiográfico Previdenciário. Dessa maneira, é possível contar mais tempo de contribuição e até mesmo antecipar a aposentadoria. Porém, é importante lembrar que a conversão do tempo especial para comum mudou após a Reforma da Previdência em 2019.
Portanto, agora somente é possível converter o tempo especial que foi trabalhado antes da reforma. Logo, antes do dia 12 de novembro de 2019. Assim, o tempo especial que foi trabalhado após essa data não será convertido. Para os trabalhadores com tempo especial após a reforma, serão somados ao tempo comum. Ou seja, não contará com acréscimo.
5. Atualize seus dados
Mantenha o seu cadastro no INSS e na Receita Federal atualizados e informe sempre os dados recentes. Da mesma forma, mantenha o CNIS sempre atualizado, pois é este documento que consta todos os seus vínculos trabalhistas e previdenciários.