Saber como ajudar quem tem TOC pode garantir uma qualidade de vida. Os parentes precisam ser compreensivos, tolerantes e solidários. A raiva e o ressentimento só pioram o transtorno obsessivo-compulsivo.
O comportamento do paciente não deve ser ridicularizado, mesmo que pareça completamente ridículo. É desnecessário e prejudicial impedi-lo de realizar seus rituais. Melhor encorajá-lo a buscar tratamento e apoiá-lo em sua terapia comportamental e tratamento medicamentoso.
Como ajudar quem tem TOC?
A vida cotidiana com alguém com transtorno obsessivo-compulsivo pode ser muito difícil. Isso, portanto, pode fazer a pessoa com TOC perceber que precisa de tratamento.
Ajude sem ressegurar
A regra mais importante a seguir ao ajudar um paciente com TOC é não ajudá-lo a realizar seus rituais e não tranquilizar as obsessões. Na verdade, existe um dilema entre os parentes: devo ajudá-lo a realizar seus rituais ou não? Devo ressegurar?
Em vez de escolher o caminho mais fácil, entrando em rituais ou obsessões, a família, e o próprio paciente, devem perceber que a única maneira de ajudar a pessoa é ajudá-la a não realizar seus rituais. Você deve responder a todas as perguntas, mas apenas uma vez.
Em seguida, basta dizer “já conversamos sobre isso antes” ou “você sabe a resposta”, gentilmente, mas com firmeza. Em seguida, ignore qualquer pedido de resseguro. Mude o assunto. Lembre-se: ressegurar é reforçar o problema.
Evite comparações do dia-a-dia
Alguns pacientes sentem que voltaram ao básico se seus sintomas forem mais fortes. Devido à irregularidade do curso do TOC, é importante observar todas as mudanças desde o início do tratamento.
Comparar dia a dia é enganoso porque não reflete o progresso. No dia em que o paciente estiver pior, você pode lembrá-lo de que “amanhã será outro dia para tentar novamente”, para que ele não interprete sua recaída como um fracasso.
Sentir-se um fracasso é autodestrutivo; isso leva a se sentir culpado, imperfeito e cria estresse. Por conseguinte, isso pode intensificar os sintomas e dar ao paciente uma sensação de menos controle sobre si mesmo. Ao invés disso, lembre o paciente de seu progresso durante um longo período de tempo.
Preste atenção ao menor progresso
Pequenas melhorias, mesmo que pareçam insignificantes ou insuficientes para você, devem ser elogiadas. Isto por aqueles que estão ao seu redor, pois representam um grande avanço para o paciente.
Reconhecer até mesmo o menor progresso é uma ferramenta poderosa. O elogio incentiva o paciente a perseverar. Além disso, permite que ele saiba que seu trabalho árduo é reconhecido. Não hesite em elogiar.