O grupamento de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas gerou 719 mil de empregos no trimestre móvel de setembro a novembro de 2021. Isso representa um crescimento de 4,1% em relação ao trimestre móvel anterior. Assim, o segmento apresentou o maior número de postos de trabalho criados no período dentre os dez grupos analisados.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), outros seis grupamentos também criaram mais vagas no período do que no trimestre de junho a agosto do ano passado.
Em resumo, os grupos que criaram mais vagas de trabalho foram: indústria em geral (439 mil ou +3,7%), alojamento e alimentação (438 mil ou +9,3%), outros serviços (403 mil ou +9,3%), construção (332 mil empregos, alta de 4,6%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (326 mil ou +2,0%) e serviços domésticos (321 mil ou +6,0%).
Os outros três grupos pesquisados não tiveram variações significativas no trimestre. A saber, os grupamentos são: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; e transporte, armazenagem e correio.
Nove dos dez grupos têm aumento de vagas no comparativo anual
Além disso, o IBGE divulgou os dados relacionados ao trimestre móvel de setembro a novembro de 2020. Nesse caso, houve criação de vagas em nove dos dez grupamentos. A saber, os grandes destaques percentuais ficaram com alojamento e alimentação (+24,0%), serviços domésticos (+22,0%) e construção (+20,0%).
Já em valores absolutos, os grupamentos com o maior número de postos de trabalho criados foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+1,7 milhão), construção (+1,2 milhão), serviços domésticos (+1,0 milhão), alojamento e alimentação (+994 mil) e informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (+869 mil).
Por fim, o IBGE também destacou que não houve alta do rendimento médio real habitual em qualquer categoria no comparativo trimestral. No entanto, quatro grupos registraram queda em seus rendimentos: administração pública (-7,1%), indústria em geral (-6,1%), informação e comunicação (-4,0%) e serviços domésticos (-2,3%).
Já em relação ao trimestre móvel de setembro a novembro de 2020, seis dos dez grupos registraram queda no rendimento. Eles foram: indústria (-15,5%), administração pública (-12,8%), comércio (-9,5%), informação e comunicação (-9,4%), agricultura (-7,1%) e serviços domésticos (-4,4%). O rendimento dos outros grupos se manteve estável.
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