As pessoas estão tendo que pagar cada vez mais caro para ter um carro no Brasil. Não pelo fato do valor do veículo em si, mas pelo preço dos combustíveis, que não para de subir. Nesta semana, os principais combustíveis ficaram mais caros nas bombas do país pela terceira semana consecutiva. Os dados se referem à semana de 17 a 23 de outubro.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel subiu 0,30% na semana. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no país chegou a R$ 5,048. Esse valor é 5,83% maior que o registrado quatro semanas atrás e 40,77% maior que 12 meses atrás. Nesta semana, o diesel subiu no Nordeste, Sul e Sudeste e em 17 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina teve alta de 0,63% nas bombas do país após a disparada de 3,33% na semana passada. O preço médio do litro custou R$ 6,361 e acumula alta de 4,42% em quatro semanas. Já em 12 meses, o avanço é de 45,96%. O combustível subiu em todas as regiões, com exceção do Centro-Oeste (-0,15%), e em 21 UFs.
Por sua vez, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, teve o maior avanço na semana (1,16%). Isso fez o preço médio do litro atingir R$ 4,875. O combustível está 3,39% mais caro do que há quatro semanas. Em 12 meses, possui a variação mais expressiva entre os combustíveis, de 64,03%. O etanol subiu em todas as regiões do país, com exceção do Nordeste (-0,19%), e em 17 UFs nesta semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
A maior recomendação aos consumidores é analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, eles podem conseguir abastecer seus automóveis com preços menos altos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
Leia Mais: Ibovespa tem maior queda semanal desde março de 2020