A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelou neste sábado (12) que os preços dos principais combustíveis do país ficaram mais caros na semana de 6 a 12 de março. O avanço ainda não reflete todo o impacto dos reajustes do diesel e da gasolina promovidos pela Petrobras.
Em suma, a estatal elevou o preço do litro do diesel em 24,9% nas refinarias do país. Com isso, o preço do combustível mais usado no Brasil saltou de R$ 3,61 para R$ 4,51. Já a gasolina teve um aumento de 18,8% nas distribuidoras, com o preço passando de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Aliás, estes aumentos só serão refletidos por completo na próxima semana.
De acordo com a ANP, o diesel fechou a semana em forte alta de 4,30%, com o litro custando R$ 5,912. O diesel está 4,58% mais caro do que há quatro semanas, enquanto acumula alta de 37,36% em 12 meses. Na semana, o diesel subiu em todas as regiões do país e em todas as Unidades Federativas (UFs), com exceção do Amazonas (-0,04%).
Já o preço da gasolina teve alta de 1,61% na semana. Assim, o valor médio do litro passou a custar R$ 6,683, preço 1,00% maior do que há quatro semanas e 21,69% superior aos 12 meses anteriores. A ANP revelou que a gasolina ficou mais cara em todas as regiões do país e em 20 UFs.
Da mesma forma, o etanol hidratado subiu na semana (+0,67%), após seis quedas consecutivas. O preço médio do litro do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 4,646. Com isso, o etanol reduziu sua queda para 3,09% em quatro semanas, enquanto está 12,74% mais caro do que há 12 meses. O combustível ficou mais caro em três regiões do país e em 14 UFs.
Postos de combustíveis definem seus reajustes e preços
Vale destacar que os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Dessa forma, terão mais possibilidades de conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos.
Isso acontece porque os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Na verdade, os ajustes dependem de cada estabelecimento, pois diversos fatores influenciam nos preços dos combustíveis, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra.
Além disso, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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