Os preços dos combustíveis encerraram a última semana de 2021 em queda. Aliás, esta foi a sexta semana seguida de recuo dos três principais combustíveis do país após diversos avanços consecutivos nos últimos meses. Os dados fazem parte do levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizado nesta segunda (3).
De acordo com a entidade, o diesel ficou 0,06% mais barato nos postos do país. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no país caiu para R$ 5,41. Esse valor é 0,66% menor que o registrado quatro semanas atrás. Nesta semana, o diesel caiu em três regiões do país e em 14 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina teve queda de 0,12% nas bombas do país, sétimo recuo consecutivo. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,618, valor 1,84% menor que quatro semanas atrás. A propósito, o combustível caiu em todas as regiões do país, exceto no Norte (+0,26%) e em 20 UFs.
Por sua vez, o etanol hidratado teve queda de 0,32% na semana. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 5,063 por litro. Com isso, o etanol acumula queda firme de 4,62% em quatro semanas. A saber, o etanol ficou mais barato em todas as regiões do país, com exceção do Norte (+0,35%) e em 21 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Segundo especialistas, os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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