A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou neste sábado (21) as variações dos preços dos combustíveis nos postos do país. A saber, os dados se referem à semana de 15 a 21 de agosto. E todos os combustíveis fecharam a terceira semana seguida mais caros.
De acordo com a ANP, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, apresentou o menor avanço no período, de 0,26%. Com essa variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,673, valor apenas 0,28% maior que o registrado quatro semanas atrás.
A propósito, o diesel vem apresentando poucas variações nos últimos meses. Na semana encerrada em 8 de maio, o combustível custava R$ 4,458, o que significa que subiu 4,8% em dois meses. Em contrapartida, nos últimos 12 meses, o diesel acumula disparada de 35,72% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.
Da mesma forma, a gasolina também ficou mais cara nas bombas do país na semana. Com a subida de 1,53%, o preço médio do litro passou a custar R$ 5,956. Com o acréscimo destas variações, o preço da gasolina acumula alta de 2,11% nas últimas quatro semanas e disparada de 39,55% nos últimos 12 meses.
Por sua vez, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, apresentou novamente a maior variação semanal (2,23%). Isso fez o preço do litro subir para R$ 4,497, em média. Aliás, a variação do valor do combustível chega a 3,52% em quatro semanas e a expressivos 61,65% nos últimos 12 meses.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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