Os motoristas do país não têm um dia de paz. Com os preços dos combustíveis nas alturas, todos esperam notícias envolvendo queda dos preços, mas isso não vem acontecendo. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelou nesta segunda-feira (13) que os preços dos combustíveis nos postos do país subiram em relação à semana anterior. A saber, os dados se referem à semana de 05 a 11 de setembro.
De acordo com a ANP, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, apresentou o maior avanço no período, de 1,17%. Com essa variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,746, valor 1,82% maior que o registrado quatro semanas atrás. Aliás, nesta semana, o diesel subiu em todas as regiões do país e em todas as Unidades Federativas (UFs), com exceção de Rondônia, onde caiu 1,13%.
Da mesma forma, a gasolina também ficou mais cara nas bombas do país na semana. A subida de 0,87% foi a sexta consecutiva e fez o preço médio do litro chegar a R$ 6,059. Com o acréscimo destas variações, o preço da gasolina acumula alta de 3,29% nas últimas quatro semanas. O combustível também subiu em todas as regiões e em quase todas as UFs, exceto na Bahia, Ceará e Espírito Santo.
Por sua vez, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, subiu 0,91% na semana. Isso fez o preço médio do litro custar R$ 4,653. Aliás, a variação do valor do combustível em quatro semanas é a mais expressiva e chega a 5,77%. O etanol subiu em todas as regiões e em 22 das 27 UFs.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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