A cada semana que passa, a vida dos motoristas do Brasil fica mais complicada, pois o preço dos combustíveis não para de subir. Nesta semana, os principais combustíveis dispararam nas bombas do país pela quarta semana consecutiva. Aliás, os dados se referem à semana de 23 a 30 de outubro.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel saltou 4,79% na semana, maior avanço entre os combustíveis. Com isso, o valor médio do litro chegou a R$ 5,290. Esse valor é 9,52% maior que o registrado quatro semanas atrás e 47,97% mais caro que há 12 meses. Nesta semana, o diesel subiu em todas as regiões do país e em todas as Unidades Federativas (UFs), com exceção do Amazonas (-0,22%).
Já a gasolina disparou 3,16% nas bombas do país. Com isso, preço médio do litro passou a custar R$ 6,562 e acumula alta de 7,72% em quatro semanas. Já em 12 meses, o avanço é de 50,54%. Da mesma forma, o combustível subiu em todas as regiões do país e em todas as UFs, exceto no Amazonas (-0,02%).
Por sua vez, o etanol hidratado subiu 3,92% na semana. A propósito, o combustível é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país. O avanço fez o preço médio do litro atingir R$ 5,066. O etanol está 6,97% mais caro do que há quatro semanas. Em 12 meses, tem a variação mais expressiva entre os combustíveis, de 66,59%. O etanol também ficou mais caro em todas as regiões do país e em 21 UFs nesta semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
A maior recomendação aos consumidores é analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, eles podem conseguir abastecer seus automóveis com preços menos altos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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