Quem acompanha o Brasil 123 sabe que o governo federal tem sofrido pressão para algumas mudanças ministeriais, entre elas, da pasta que comanda o Programa Bolsa Família.
Esse impasse tem deixado os beneficiários preocupados, pois estes temem que mudanças possam interferir no bolso de quem recebe o Bolsa Família.
No entanto, o atual ministro do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Wellington Dias, negou que a pasta que cuida do Bolsa Família entre na reforma ministerial, ou mesmo que tenha divisão para acomodar algum deputado.
Comando do Bolsa Família
De acordo com Dias, que terá uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira (30), há total apoio do petista para seguir na pasta “para cumprir as metas que ele estabeleceu com o povo”. Ao menos essa foi a declaração do ministro em entrevista publicada pela Folha de São Paulo.
Diante desse cenário, cabe mencionar que Lula está conduzindo uma reforma ministerial para incluir o PP e o Republicanos no alto escalão do governo, e deve anunciar uma mini reforma ministerial ainda nesta semana.
Contudo, a distribuição de cargos está encontrando obstáculos.
O PP, liderado por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, almeja o Ministério do Desenvolvimento Social para direcionar emendas parlamentares a projetos e aquisição de equipamentos para centros de assistência social em todo o país.
No entanto, o PT também reivindica a pasta por ser responsável pelo Bolsa Família, um dos principais programas sociais do governo.
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Impasse
Recentemente, surgiram discussões sobre dividir o Ministério do Desenvolvimento Social, mantendo o controle do Bolsa Família com Wellington Dias e transferindo outras áreas para o Centrão, incluindo a gestão dos centros de assistência social.
“Essa decisão ele [Lula] tomou [de não dividir o ministério]. Quando se separou o Auxílio Brasil [antecessor do Bolsa Família] desses programas sociais, o que aconteceu? Não foi só a pandemia, cresceu a fome, cresceu a pobreza e a extrema pobreza, cresceu a população de rua, enfim, uma situação social grave”, ressaltou Dias.
Ainda mais, o ministro enfatizou a complexidade da questão, com a gestão do Bolsa Família entre 33 programas sociais tocados pela pasta.
“Cada programa desses tem um impacto, porque a pobreza não é uniforme. São variadas situações”, completou.
Embora o ministro tenha insinuado que a probabilidade de Lula ceder o Ministério do Desenvolvimento Social ao Centrão seja baixa, ele também reconheceu a necessidade de ajustes na relação com o Congresso e na distribuição de ministérios para alcançar estabilidade política.
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Pagamentos do Bolsa Família
Por fim, cabe mencionar que, independente de mudanças no comando do programa social, os depósitos do Bolsa Família seguem conforme as novas regras lançadas em março deste ano.
Assim, cabe ressaltar que nesta quarta-feira (30) recebem os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) de final 9, e a rodada de agosto será concluída nesta quinta-feira (31), com o NIS final 0.
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