Inúmeros colonos de Israel atacaram casas palestinas em Nablus, cidade Qusra que fica no sul. O grupo é considerado como extremista. Ghassan Douglas, palestino que investiga os assentamentos realizados pelos judeus em cidades da Palestina e até mesmo em Israel, argumenta que “vários colonos, sob a proteção das forças de segurança, atacaram casas na área sul da vila”.
As tensões aumentaram faz um mês, desde que a Palestina afirmou que iria realizar as eleições após 15 anos depois de “perder a democracia“. O país pede que Israel permita que os moradores de Jerusalém votem. A cidade é a atual capital de Israel definida pelos Estados Unidos mas que já pertenceu aos árabes.
Jerusalém é vista como sagrada perante judeus, muçulmanos e cristãos. Então, há grandes conflitos para que se consiga recuperar a antiga capital que foi integrada pelos Estados Unidos e Israel.
Em março, vários colonos israelenses picharam os muros com mensagens racistas e começaram a incendiar os carros pertencentes aos palestinos. No dia 19 de abril, atearam fogo nas terras e, no dia 22 de abril, correram atrás dos árabes com tochas de fogo aos gritos afirmando que iriam matar a todos.
Israel e as invasões
Os colonos de Israel também estão invadindo constantemente as aldeias e fazendo interrogações a mulheres e crianças de forma abusiva e com o uso de violência.
“Testemunhas denunciaram ainda que forças da ocupação israelense entraram na aldeia após o ataque e interrogaram diversos residentes locais”, disse o jornal Oriente.
Os soldados de Israel também fizeram ataques a uma menina de 10 anos, da aldeia de Madama, na Cisjordânia, ao sul da cidade de Nablus.
Na semana passada, houve a quebra de uma coluna do templo que os judeus estavam reunidos. Culparam os palestinos pelo acontecimento e os mais de 100 feridos. No templo, havia pessoas reunidas dos mais variados locais do mundo já que era um evento mundial. O local já era considerado perigoso. Não se sabe ainda se foi um acidente ou resultado de bombas.