Um investimento muito bom para os iniciantes, mas que é pouco conhecimento são os clubes de investimentos. Isso porque, hoje, são poucos os clubes de investimentos e, ainda, poucos investidores de fato sabem como funciona esse produto. Outros, por outro lado, sequer sabem que esses clubes existem. E, com isso, podem estar perdendo uma excelente oportunidade de entrar no mercado financeiro com a estabilidade de um investimento bem feito.
Por isso, hoje vamos falar de uma das melhores formas de entrar no mercado financeiro. Além disso, vamos mostrar como funcionam os clubes de investimentos e o que você deve observar na hora de entrar em um.
O que é um clube de investimentos?
Um clube de investimentos funciona de forma bastante similar a um fundo de investimentos. Contudo, a principal diferença entre eles é a gestão dos investimentos. Isso porque, enquanto em fundo, um gestor profissional investe conforme a estratégia determinada pelo regulamento, no clube de investimentos a gestão é feita por todos os participantes.
Contudo, se os cotistas quiserem, é possível contratar um profissional para fazer a gestão desse produto. Para isso, ele cobrará um percentual, que variará de instituição para instituição. Essa pode ser uma excelente proposta para quem não tem grande conhecimento. E é exatamente isso que a CVM, o órgão fiscalizador diz em seus regulamentos. A entidade afirma que os clubes, além de buscar rendimentos, proporcionam um constante aprendizado sobre o mercado. Isso porque os cotistas, em geral, são familiares e amigos. Com essa troca de informações a respeito da alocação, é possível aprender sobre o mercado. Enquanto isso, os fundos de investimentos não falam suas alocações. Dessa forma, você investe, em tese, em algo desconhecido.
Além disso, os clubes de investimentos proporcionam acesso a produtos que uma pessoa física não tem acesso. É o caso dos FIDC ou, ainda, de fundos para investidores qualificados. Uma pessoa com baixos valores investidos não tem acesso a esses produtos.
Como abrir um e o que observar?
Para abrir um clube de investimentos, basta entrar em contato com uma corretora e solicitar informações sobre os serviços que ela disponibiliza. Na maioria dos casos, a corretora fornece um gestor qualificado pra gerir as carteiras, ao passo que cobra uma taxa para isso. Contudo, é possível refutar isso, caso você, ou algum amigo, tenha certificações de mercado financeiro que o torne apto a gerir os investimentos.
Depois disso, basta juntar de 3 a 50 pessoas para investir. Logo, os cotistas definem a alocação, que deve seguir algumas regras. Segundo a CVM, 67% dos valores devem estar investidos em ações, ETF, debêntures conversíveis e papéis de subscrição. O restante pode ser investido em qualquer outro produto, incluindo renda fixa com maiores retornos. Por conta dos produtos investidos, os clubes de investimentos são recomendados para investidores agressivos ou moderados. Em tese, investidores conservadores tendem a ficar longe desses produtos.
Nessa modalidade, é importante que você observe as taxas cobradas pelas corretoras. Taxas muito altas fazem o produto não valer a pena. Além disso, os cotistas precisam confiar na capacidade de gestão dos integrantes do clube ou, ainda, do gestor. Ainda, muitas corretoras cobram valores mínimos para fazer esse investimento.