Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à presidência da República, afirmou nesta segunda-feira (02) que, em sua opinião, a reforma trabalhista promoveu “golpes profundos” contra o trabalhador. Por conta disso, afirmou o ex-governador do Ceará, é necessário que haja um diálogo para “corrigir distorções”.
“A Reforma Trabalhista, na medida em que trouxe algumas atualizações necessárias, aproveitou também para praticar golpes profundos contra o trabalhador e contra os sindicatos”, afirmou Ciro Gomes.
Durante sua fala, dita nesta segunda-feira a jornalistas, o político disse que governos do ex-presidente Michel Temer (MDB) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) usaram e usam pretextos para “subtrair direitos básicos” do trabalhador, além de promoverem o que ele chamou de uma “propaganda de terror”.
“Os governantes de plantão, muito especialmente os governos Temer e Bolsonaro, usaram e continuam usando de todos os pretextos para subtrair os seus direitos básicos e elementares. Ora fazem chantagem e a política do medo, alardeando os danos da crise econômica que eles mesmo criaram; ora mistificam e manipulam a leitura dos efeitos da virada tecnológica que vive o mundo, sempre fazendo uma propaganda de terror contra o trabalhador”, disse.
Na ocasião, por conta de todo o exposto, Ciro Gomes revelou que, caso seja eleito, vai abrir “uma grande mesa de diálogo com os trabalhadores e os empresários para corrigir as distorções”, atualizando assim a legislação trabalhista “de acordo com as melhores práticas internacionais”.
“Se eu tiver a confiança dos brasileiros de me tornar presidente, abrirei uma grande mesa de diálogo com os trabalhadores e os empresários para corrigir as distorções e atualizar nossa legislação de acordo com as melhores práticas internacionais”, afirmou o ex-governador.
Por fim, Ciro Gomes ainda disse que mais de 65 milhões de brasileiros estão inadimplentes, que a inflação no Brasil é alta e o salário mínimo de R$ 1212 o segundo mais baixo da América Latina. “Os trabalhadores, que já tiveram parte de seus direitos subtraídos no governo Temer, encontram-se mais que nunca maltratados, abandonados e humilhados”, finalizou.
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