Pode ser um dos menores países do mundo, mas a ilha-estado de Cingapura tem um grande problema de emissões de gases poluentes. Na verdade, o país é um dos maiores emissores de dióxido de carbono per capita, e a natureza densamente povoada da cidade torna difícil encontrar o espaço necessário para iniciativas verdes.
Portanto, Cingapura recorreu à água para abrigar os painéis solares necessários para gerar mais energia renovável. Entre os planos está o maior parque solar do sudeste asiático, cobrindo uma área do tamanho de 45 campos de futebol com mais de 122 mil painéis solares.
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Com espaço limitado, junto com a falta de opções de hidroeletricidade e energia eólica, o país enfrentou desafios logísticos na busca por energias renováveis. Entretanto, no momento, um dos mais novos parques solares a serem construídos está no Estreito de Johor, que separa Cingapura da Malásia.
Cerca de 13 mil painéis foram ancorados ao fundo do mar com capacidade para produzir cinco megawatts de eletricidade. A energia é capaz de abastecer 1.400 apartamentos por ano, em média.
Energia verde em Cingapura
Cingapura passa por uma transformação no que diz respeito à sustentabilidade, mas ainda há um longo caminho a percorrer quando se trata de energia verde. No mês passado, o governo divulgou planos para aumentar o uso de energia solar em quatro vezes. Com isso, a meta é conseguir gerar pelo menos 2% das necessidades de energia do país até 2025, aumentando para 3% no final da década.
Apesar da expansão da capacidade de energia renovável, o gás natural ainda é a principal fonte de energia em Cingapura, respondendo por 96% da eletricidade gerada.
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