A Cielo conseguiu reverter o prejuízo registrado no segundo trimestre de 2020 e encerrou o mesmo período deste ano com um lucro expressivo. A saber, a empresa financeira registrou um lucro líquido de R$ 180,4 milhões no período. No ano passado, a companhia teve um prejuízo de R$ 75,2 milhões.
Aliás, o montante acumulado de abril a junho deste ano ficou 32,8% maior que o valor observado no primeiro trimestre deste ano. No entanto, com a retirada dos eventos não recorrentes do primeiro trimestre, o lucro da Cielo no período chegou a R$ 241,3 milhões. Nesse caso, o montante no segundo trimestre caiu 25,2%.
Em resumo, o que motivou o forte resultado foi a melhora em todas as unidades de negócios da companhia. De acordo com a empresa, os destaques do trimestre foram a Cielo Brasil (negócio de adquirência no Brasil) e Cateno (gestão de contas de pagamento).
Com estes fortes resultados, as receitas líquidas da companhia cresceram 16,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A propósito, as contas foram impulsionadas pelo aumento do volume financeiro de transações, que totalizou R$ 165,2 bilhões. Esse valor superou tanto o trimestre anterior (3,3%), puxado pela expansão dos segmentos de varejo e empreendedores (7,3%), quanto o mesmo período de 2020 (29,1%).
Confira mais detalhes do desempenho da Cielo no trimestre
Segundo a Cielo, o resultado acabou limitado pelo aumento de despesas com Impostos sobre Serviços (ISS). Em suma, esse indicador teve ritmo mais forte do que as receitas da companhia, pressionado pelo início de vigência da Lei 175/2020.
Por fim, a Cielo ainda revelou que as despesas com ISS acabaram majoradas em R$ 30,5 milhões no segundo trimestre deste ano. Já na Cateno, que é a gestão de contas de pagamento da companhia, o aumento de despesas chegou a R$ 26,6 milhões.
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