A China exerceu grande influência na economia brasileira em 2021, assim como o tem feito nos últimos anos. A saber, o país asiático respondeu por 31,28% das exportações brasileiras no ano passado.
Em valores absolutos, a parceria entre o Brasil e a China gerou uma receita de US$ 87,696 bilhões ao nosso país. Esse valor ficou 28% maior que o registrado em 2020. Aliás, as exportações para Hong Kong e Macau, regiões autônomas da China, também entram na conta do país asiático.
Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição no ranking das exportações, concentrando 11,09% dos envios totais para o exterior em 2021. A maior economia mundial gerou uma receita de US$ 31,104 bilhões para o Brasil, disparada de 44,9% em relação a 2020.
Já a Argentina concentrou 4,24% do total exportado pelo país em 2021. O valor total gerado para o Brasil por essa parceira chegou a US$ 11,881 bilhões, salto de 40% na comparação com 2020. Países Baixos e Chile completaram o top cinco, gerando US$ 9,304 bilhões e US$ 6,998 bilhões para o Brasil, respectivamente.
Em 2021, a balança comercial brasileira registrou um superávit comercial de US$ 61,008 bilhões. O resultado corresponde a um crescimento de 21,1% na comparação com o saldo de 2020 e é o maior já registrado em um ano pelo Brasil. No ano passado, as exportações brasileiras totalizaram US$ 280,394 bilhões, alta de 34% em relação a 2020.
Importações também crescem no acumulado do ano
Da mesma forma, as importações brasileiras também cresceram em 2021 (+38,2%), totalizando US$ 219,386 bilhões. E a China também ocupou a primeira posição nesse ranking. Em suma, o Brasil pagou US$ 47,651 bilhões pela importação de produtos chineses em 2021.
Em seguida, também ficaram Estados Unidos (US$ 39,382 bilhões) e Argentina (US$ 11,948 bilhões). Outro destaque em 2021 foi a Alemanha, do qual o Brasil importou US$ 11,346 bilhões em valor real. A saber, estes quatro países concentraram mais da metade de todo o valor gerado pelas importações no ano passado.
Por fim, vale destacar que a Argentina teve o maior acréscimo de produtos comprados (+51,3%). Na sequência, ficaram Estados Unidos (+41,3%), China, Hong Kong e Macau (+36,7%) e União Europeia (+26,2%).
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