Em dezembro, o Ministério da Saúde iniciou a campanha de Prevenção ao HIV/Aids com o slogan: “HIV/Aids. Faça o teste. Se der positivo, inicie o tratamento”. De acordo com informações do MS, o Brasil tem registrado queda no número de casos de infecção por Aids nos últimos anos.
Desde 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção da doença no país, que passou de 21,9/100 mil habitantes em 2012 para 17,8/100 mil habitantes em 2019. Nesse intervalo de tempo, a queda foi de 18,7%.
Por outro lado, a taxa de mortalidade por Aids apresentou queda de 17,1%, nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registrados 12.667 óbitos pela doença e em 2019 foram 10.565. Segundo a Pasta, ações como a testagem para a doença e o início imediato do tratamento, em caso de diagnóstico positivo, são fundamentais para a redução do número de casos e óbitos.
Neste ano, a campanha incentiva a busca pelo diagnóstico e tratamento da doença, reforçando que a camisinha é a forma mais fácil e simples de se prevenir contra o HIV. “Caso não tenha utilizado camisinha, é de extrema importância realizar o teste de HIV, gratuito no Sistema Único de Saúde. Em caso de diagnóstico positivo, a orientação é iniciar o tratamento o mais rápido possível para evitar o adoecimento por Aids. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido”, explica o MS.
Dados da doença
No Brasil, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável. Em 2020, até outubro, cerca de 642 mil pessoas estavam em tratamento antirretroviral. Em 2018, eram 593.594 pessoas em tratamento.
No ano passado, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 casos de Aids. Em relação a isto, a Pasta estima que cerca de 10 mil casos de Aids foram evitados no país, no período de 2015 a 2019.
Além disso, a maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e, entre as mulheres, a 48,4% do total de casos registrados.
Com informações do Ministério da Saúde
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