O programa Minha Casa, Minha Vida emergiu como um dos principais projetos sociais durante o governo de Lula, juntamente com iniciativas como o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o BPC/LOAS, proporcionando aos brasileiros a realização do sonho da casa própria de maneira acessível.
Após ser sucedido pelo Auxílio Brasil em 2022, o Bolsa Família, inaugurado em 2003, permaneceu como uma fonte significativa de auxílio. Lula reestruturou o Auxílio Brasil em 2023, visando preservar a essência do programa anterior, o que resultou em benefícios adicionais e uma parcela fixa recorde.
O Auxílio Emergencial, estabelecido durante a pandemia de Covid-19, impulsionou o aumento da parcela fixa do Bolsa Família. Todos esses benefícios estão disponíveis mediante inscrição no Cadastro Único e o cumprimento de critérios específicos, incluindo limites de renda per capita.
Além disso, a Tarifa Social de Energia Elétrica, o BPC e o Minha Casa, Minha Vida compõem esse conjunto de vantagens para famílias de baixa renda. No contexto do Minha Casa, Minha Vida, recentemente reestruturado por Lula em 2023, destaca-se a possibilidade de obter isenção no financiamento habitacional.
Isenção das parcelas
O Governo Federal anunciou uma decisão que isentará parcelas do financiamento imobiliário para pessoas de baixa renda que financiaram seus imóveis por meio do programa. Com a nova Portaria, a Caixa tem 30 dias para implementar essa diretriz.
Anteriormente, famílias com renda mensal bruta de até 2 salários mínimos pagavam apenas 5% do valor do imóvel, com os 95% restantes subsidiados pelo Governo. Com a mudança, aqueles que têm direito ao Bolsa Família ou BPC não precisarão mais pagar as parcelas, abrangendo tanto contratos antigos quanto novas contratações.
Cerca de 750 mil pessoas serão beneficiadas, e a isenção se aplicará a novas prestações em contratos anteriores a 28 de setembro, contanto que a família estivesse inscrita no BPC ou Bolsa Família até essa data.
Para futuros financiamentos, a Caixa avaliará a concessão do benefício ao analisar o enquadramento.
Inscrições abertas para 2024 no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida
O programa Minha Casa, Minha Vida, voltado para famílias de baixa renda com o propósito de viabilizar a conquista da casa própria, está com inscrições disponíveis para o ano de 2024. Para participar do programa, é necessário cumprir determinados critérios.
Em primeiro lugar, é crucial destacar a categorização das famílias em faixas de renda, abrangendo tanto áreas urbanas quanto rurais.
No que diz respeito às faixas de renda nas áreas urbanas, as normas são as seguintes:
1- Faixa 1: renda bruta familiar por mês de até R$ 2.640;
2- Faixa 2: renda bruta familiar por mês de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
3- Faixa 3: renda bruta familiar por mês de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.
A divisão das faixas de renda nas áreas rurais é efetuada da seguinte maneira:
1- Faixa 1: renda bruta familiar por ano de até R$ 31.680;
2- Faixa 2: renda bruta familiar por ano de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
3- Faixa 3: renda bruta familiar por ano de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.
É importante observar que o valor dessas faixas de renda não incorpora benefícios temporários, previdenciários ou assistenciais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Além disso, o governo federal anunciou alterações significativas no programa Minha Casa, Minha Vida para o ano de 2024. Está previsto um subsídio mais generoso, visando auxiliar as famílias na aquisição da casa própria, além de taxas de juros mais baixas.
Essas medidas têm como objetivo facilitar o acesso à moradia digna para os brasileiros de baixa renda. Uma novidade para o próximo ano é a inclusão de pessoas em situação de rua como possíveis beneficiários da iniciativa, buscando amparar aqueles em uma situação ainda mais vulnerável.