O número de inadimplentes no país não para de crescer. De acordo com os últimos dados divulgados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 77,7% das famílias do país estavam endividadas em abril.
Além disso, o percentual de famílias inadimplentes chegou a 28,6% no mês passado. Em outras palavras, quase três em cada dez famílias estão com dívida em aberto no país. Isso acontece devido a diversos fatores, muitos dos quais atingem todos os inadimplentes.
Nesse texto, você vai conferir algumas dicas simples, mas bem importantes para não fazer parte desse grupo. Caso você já esteja inserido no mundo da inadimplência, veja também as recomendações e tente fugir o quanto antes disso.
Vale destacar que uma pesquisa do Serasa eCred revelou que 47% dos brasileiros têm quatro cartões ou mais. Esse número é muito expressivo e mostra o quanto a população recorre a essa forma de pagamento no dia a dia.
“A pesquisa mostra a relevância do cartão de crédito na vida econômica dos brasileiros, mas ao mesmo tempo acende o alerta sobre os riscos da inadimplência”, explicou Amanda Rapouzo, gerente do Serasa eCred.
Veja dicas para não cair na inadimplência
Diante do cenário desafiador, os brasileiros precisam tomar cuidado para não cair na inadimplência. Por isso, há algumas dicas para reduzir as chances de atrasar dívidas. Veja abaixo algumas delas:
1- Reduza o número de cartões
Como mostrou a pesquisa do Serasa eCred, os brasileiros tendem a ter muitos cartões de crédito. Isso acaba se tornando um grande risco, pois gastos separados dão a sensação de serem menores. Contudo, no final do mês, ao somar a conta de todos os cartões, o valor muitas vezes supera a renda das pessoas, empurrando-as para a inadimplência.
2- Avalie a sua condição financeira
Quem tem cartão ou pretende adquirir algum, precisa avaliar a situação financeira em que está. Na verdade, as pessoas devem compreender se realmente precisam ou não de um cartão de crédito. Assim, é importante saber se possui condições para pagar mais de uma dívida, além de avaliar os custos envolvidos, como anuidade, por exemplo.
3- Fique atento às datas de vencimento dos cartões
É muito importante pagar as contas em dia. Muita gente acaba atrasando as faturas, mesmo que por poucos dias, mas isso gera juros e multas na fatura seguinte. Isso não é bem visto pelo mercado e dificulta a chance de conseguir juros mais baixos e parcelamentos mais longos.
4- Utilize os benefícios do governo
Também é importante citar os benefícios governamentais, como o 13º salário, o PIS/Pasep e o Saque Emergencial do FGTS. Esses valores podem ser utilizados para quitar dívidas com descontos especiais. Nesse caso, uma pessoa negativada pode aproveitar para limpar o nome.
5- Regra 50/30/20
Por fim, há uma regra que ajuda as pessoas a não caírem na tentação de gastar mais do que devem. Para isso, elas precisam dividir a renda líquida mensal que possuem para saber o valor que podem gastar com cartão de crédito. Em resumo, a divisão é a seguinte: 50% para gastos essenciais, 30% para gastos variáveis e 20% para reserva de emergência.
A saber, os gastos essenciais são aqueles que não podem deixar de serem pagos, envolvendo comida, aluguel e contas básicas como água e luz, por exemplo. Já os gastos variáveis se referem a lazer e ao próprio cartão de crédito.
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