O cartão de crédito é um produto muito popular no país. Atualmente, são cerca de 130 milhões de cartões no país, mas o produto também representa 85% das dívidas dos brasileiros. Por isso, muita gente confunde a facilidade de conseguir um cartão com um produto barato. Mas na verdade, o endividamento nessa modalidade pode ser bastante caro.
Por conta disso, muita gente acaba tendo medo do cartão de crédito, o que também pode ser algo equivocado. Dessa forma, hoje vamos entender como usar o produto da forma correta e o que acontece em caso de problemas.
Como usar o cartão de crédito da forma certa?
O cartão de crédito pode ser um forte aliado a hora de colocar em pratica um planejamento financeiro de sucesso. Isso porque ele é um facilitador de compras, além de poder dar acesso a vantagens adicionais sem custos.
Por isso, especialistas dizem que é muito importante sempre buscar um cartão que gere muitos benefícios para o titular. Com isso, os cartões que não possuem vantagens podem, de fato, ficar de fora do seu planejamento. Isso porque, em tese, não há custos adicionais para usar o cartão de crédito e ainda ganhar mais vantagens, que podem ajudar você a economizar em outros aspectos da sua vida financeira.
Dessa forma, o ideal é sempre procurar cartões que gerem bons percentuais de cashback ou que deem boas pontuações sobre os valores da fatura. Essa estratégia, somada a outras de acumular ainda mais cashback ou milhas aéreas, podem fazer o usuário economizar mais de R$ 1.000 por ano sem fazer nenhum esforço adicional.
Porém, é preciso utilizar o produto da forma corretora. Por isso, o ideal é colocar um limite factível no seu gasto no cartão de crédito, de forma que seu orçamento familiar não fique prejudicado.
Herói ou vilão?
A parte ruim do cartão de crédito é que muita gente acaba utilizando da forma correta. São comuns os casos de pessoas que usam essa modalidade de pagamento por conta da falta de dinheiro para pagar no débito. Com isso, surgem os problemas.
Isso porque ao atrasar o pagamento da fatura do cartão de crédito pode gerar gastos exorbitantes. Os juros do rotativo hoje são os mais altos da economia, segundo dados do Banco Central. Além disso, o atraso no pagamento gera multa por atraso, que pode chegar a 2% ao mês, além do custo de mora, com aumento de mais 1% sobre o valor do atraso.
Por conta dos altos juros e as sucessivas multas, uma fatura de R$ 1.000 pode custar, muitas vezes, mais de 5x o valor original do pagamento. Por conta disso, ele acaba sendo considerado um vilão.
Apesar disso, o uso correto dessa modalidade de produto pode aprimorar muito o seu planejamento financeiro e ajudar a economizar muito em outras áreas da vida.