Os colecionadores de moedas raras estão espalhados ao redor do mundo. Atualmente, no Brasil, esse mercado também é uma ótima oportunidade para quem deseja uma renda extra.
Por conta de seu alto valor, é fundamental conhecer os aspectos que fazem essas moedas serem tão valiosas e procuradas pelos numismatas. Além disso, uma das principais vantagens do mercado de moedas raras é que muitas delas ainda estão em circulação e encontrar uma delas pode ser mais fácil do que se imagina.
Então, para esclarecer mais sobre o tema, vamos citar ao longo deste artigo os principais aspectos que fazem com que uma simples moeda possa valer até 70.000% do seu valor original. Confira!
Como saber se tenho moedas raras na carteira?
É importante entender, antes de mais nada, que a arte de colecionar moedas raras é chamada de numismática. Portanto, os numismatas são especialistas no tema e afirmam que existem alguns aspectos fundamentais para definir se as peças são raras e valiosas.
Em primeiro lugar, é possível citar a quantidade que foi produzida, ou seja, para ser rara é melhor que a moeda possua uma baixa tiragem. Isso, porque as peças de baixa tiragem são produzidas em um lote específico como moedas comemorativas ou então, quando há um erro de cunhagem.
Partindo daí é importante dizer que os erros de cunhagem, apesar de serem uma dor de cabeça para a Casa da Moeda, eles se tornam um verdadeiro achado para os colecionadores.
Nesse sentido, uma das moedas raras que não poderia ficar de fora do exemplo é a moeda rara de 50 centavos. Ela foi produzida no ano de 2012 e que teve boa parte do seu lote recolhido pelo Banco Central. O que houve foi que esse lote de moedas de 50 centavos saiu da Casa da Moeda sem o zero, fazendo com que, embora seja de 50 ficou parecida com a moeda de 5 centavos.
Além disso, as moedas comemorativas também têm muito valor, especialmente, a moeda de R$1 produzida entre 2014 e 2016. Ela foi feita com o objetivo de comemorar as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.
Para entender, foram 17 modelos de moedas raras ao todo, onde estão as modalidades dos esportes olímpicos e também, a moeda da entrega da bandeira. É possível dizer que cada moeda pode valer entre R$8 e R$80 no mercado de colecionadores.
Mas a moeda da entrega da bandeira sozinha, pode custar até R$300. Já a coleção completa, pode atrair compradores por até R$1.800.
Estado de conservação das moedas raras
Um dos fatores que contribuem para que as moedas raras tenham muito valor é, sem dúvidas, seu estado de conservação. Mas a peça deve estar bem conservada para ser um item de coleção para completar o acervo.
Assim, os numismatas afirmam que o ideal é que a moeda tenha pelo menos 70% dos seus detalhes originais. Porém, quanto mais próximo possível estiver de 100%, ela será ainda mais valiosa.
Principalmente, as moedas raras que ainda nem estão em circulação, ou seja, são novinhas em folha, são chamadas pelos colecionadores de “flor de estampa”. Esse, além de ser um apelido “carinhoso” para a peça conservada, é também uma forma de identificar que o item é de valor.
Como saber o valor e onde vender as moedas?
Primordialmente, quem deseja vender moedas raras deve saber que alguns colecionadores possuem um site onde é possível consultar a peça e saber seu valor. Do mesmo modo, quem tiver dúvidas sobre as moedas que tem em mãos, pode consultar o catálogo online.
Dessa forma, quem desejar vender seu item, uma dica é publicar nas plataformas de Marketplaces que, além de serem acessíveis, não há a necessidade de ter cadastro de pessoa jurídica para postar os anúncios.
Também é importante dizer que algumas plataformas como o Mercado Livre ou a Shopee, por exemplo, só cobram uma taxa em cima de cada venda. Essa, portanto, pode ser uma ótima oportunidade para quem deseja começar no mercado de vendas de moedas raras.
Por fim, também vale destacar que é possível cadastrar um e-commerce e começar seu próprio negócio nesse ramo e também, aproveitar o famoso “boca a boca”.