Carmo Dalla Vecchia, no ar na novela ‘Amor Perfeito’, da TV Globo, abriu o jogo sobre sua vida íntima em entrevista ao podcast ‘Papagaio Falante’, nesta última quarta-feira (26). O ator de 51 anos admitiu que apenas se relacionou sexualmente com outros homens, apesar de já ter namorado mulheres.
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Sobre isso, ela explicou: “Sempre tive muito namorada a minha vida inteira. O meu corpo sempre funcionou para todos os lados possíveis. (…) Só tive casamento com homens. Tive muitas namoradas, até tinha atração, mas na hora (do vamos ver), não rolou”.
Sobre ser um menino gay, no interior do Rio Grande do Sul, Carmo diz que enfrentou diversas dificuldades e, inclusive, preconceito: “Aos nove, 10 anos, tomava soco na boca do estômago de colegas que gritavam ‘bicha!’. É cruel quando acontece. A criança deveria sair dali e ir direto contar para os pais, mas tem vergonha de ter tomado um soco por esse motivo. Para quem sofre preconceito, é um soco no estômago calado. Sem falar que, aos 10 anos, você ainda não sabe da sua iniciativa sexual”.
Hoje em dia, ele segue na psicanálise e fala publicamente sobre sua orientação sexual: “Estou me sentindo consolidando, sedimentando quem eu sou. E eu não sou errado. Se vou pagar um preço por isso, espero que seja legal. Corro meus riscos”.
Carmo se diz a ‘mãe’ da relação com o marido
Carmo Dalla Vecchia revelou, em entrevista para a revista Quem, que repercutiu no ano passado, sobre a criação do filho Pedro, com o marido João Emanuel Carneiro. O ator de ‘Cara e Coragem’, da TV Globo, se diz muito feliz com a família que formou: “Temos companhia em casa agora, um backup de mim e do João transformado em gente. Temos um menino alegre e feliz com a vida e com muita liberdade de se expressar”.
O artista, que divide as tarefas com o maridão, diz tranquilamente que preenche o papel de ‘mãe’: “Sou tradicionalmente o que chamariam de mãe e o João é tradicionalmente o que chamariam de pai. Sou o que organiza as questões práticas, e ele é o bagunceiro, que dá chocolate antes do jantar e faz o Pedro não querer comer porque já está com a cara toda lambuzada de granulado de brigadeiro”.
“Cuidar de uma criança exige gostar de detalhes e essa é uma característica muito feminina. Mulher geralmente é mais detalhista e homem mais prático. Sendo assim, me considero um homem bem feminino”, avalia ele, enumerando que sabe das vacinas, dos presentes e dos remédios: “Realmente eu sou a mãe”.
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