A previdência privada aberta encerrou novembro de 2021 com um valor bastante expressivo. A saber, a sua captação líquida totalizou R$ 29,2 bilhões no final do penúltimo mês do ano. Aliás, esse valor se refere à captação acumulada entre janeiro e novembro do ano passado.
De acordo com Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), esse resultado corresponde a uma queda de 10,1% em relação ao mesmo período de 2020. À época, a previdência privada aberta havia atingido uma captação líquida superior a R$ 30 bilhões.
Embora o desempenho esteja mais fraco que o de 2020, a Fenaprevi revelou que as contribuições brutas cresceram em 2021. Em resumo, houve a aplicação de R$ 123,3 bilhões em planos PGBL e VGBL entre janeiro e novembro do ano passado. Isso representa um crescimento de 15% na comparação com o mesmo período de 2020.
VGBL lidera adesão em planos
Segundo a Fenaprevi, o VGBL lidera com bastante folga a adesão em planos. Em termos de captação bruta, a modalidade concentra 92,1% do total. Já o PGBL responde por 7,1% do restante, enquanto as demais modalidades representaram apenas 0,1% do total.
Além disso, a entidade revelou que a maior parte dos planos é de natureza individual (88,7%). Já em relação a resgates, a Fenaprevi informou que cerca de R$ 94,1 bilhões foram resgatados entre janeiro e novembro.
Ao considerar apenas novembro, a captação bruta ficou em R$ 11,3 bilhões, mantendo estabilidade em relação a outubro. Por sua vez, o estoque chegou a R$ 1,06 trilhão, após alta de 5,6% dos ativos totais dos planos.
Por fim, a Fenaprevi destaca que esse resultado indica a desaceleração na queda da captação líquida em 2021. Em suma, as captações da previdência privada aberta despencaram 32,1% entre janeiro e novembro de 2020, na comparação com os 11 primeiros meses de 2019. Já em 2021, a queda está em 10,1%. Seja como for, a base comparativa é bastante fraca.
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