Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi eleito neste domingo (30) o mais novo governador de São Paulo. Ele, que jamais havia disputado um cargo público e era ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “vai olhar para frente” e esquecer as diferenças com o governo federal, que agora será comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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“A partir de agora vamos olhar para frente, olhar para os interesses do estado de São Paulo. Sou muito grato aos votos que conquistei e agora vamos fazer um governo para 46 milhões de paulistas. Vamos olhar sempre o interesse do estado de São Paulo. Para que a gente possa fazer política pública para o estado de São Paulo, vai ser fundamental o alinhamento e o entendimento com o governo federal”, declarou.
Ainda em seu discurso após a vitória, ele, que somou 55,30% dos votos válidos no estado de São Paulo, contra 44,70% de Fernando Haddad (PT), disse que vai participar da primeira reunião que Lula pretende fazer com os governadores eleitos do país, assim que todos tomarem posse no dia primeiro de janeiro de 2023.
“São Paulo é o estado mais importante e rico do Brasil. Tenho certeza que São Paulo pode ajudar muito o Brasil e o Brasil, obviamente, pode também ajudar São Paulo. Então, esse entendimento nós vamos buscar. E a partir do momento que houver uma convocação estaremos lá e buscaremos sempre o que é melhor para o estado de São Paulo”, disse Tarcísio de Freitas.
Ao todo, Tarcísio de Freitas teve pouco mais de 13,4 milhões de votos, contra 10,8 milhões de Fernando Haddad. Apesar da grande diferença, ele classificou a eleição como sendo “apertada”. Todavia, ele destacou que o “resultado das urnas é soberano”.
“Tivemos uma eleição dura, apertada, uma das mais apertadas, diferença pequena. Temos campos de pensamento que divide o país. Linha mais progressista, uma mais liberal. O resultado das urnas é soberano. O que eu vou fazer em São Paulo, vamos honrar os compromissos. São Paulo tem muitas demandas, merece nossa atenção. A gente pretende traduzir o nosso plano aquilo que defendeu na campanha”, afirmou o agora governador de São Paulo.
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