A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta voltar ao comando do Palácio do Planalto, terá um site que tem como objetivo proporcionar que a sociedade participe do debate programático e ainda envie sugestões que possam ser incorporadas ao plano de governo do petista.
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De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, o tema foi debatido na quinta-feira (02), durante uma reunião entre o PT e outros partidos que integram a coligação que apoia o ex-presidente. A aliança é coordenada pelo ex-ministro Aloizio Mercadante, o mesmo que terá a responsabilidade de formular o conteúdo do programa de governo.
Segundo o jornal, a expectativa é que esse site receba as sugestões ao longo de um mês para que elas sejam eventualmente incorporadas na campanha. Depois disso, o projeto continuará recebendo contribuições que poderão ser utilizadas no governo de Lula caso ele seja eleito.
Recentemente, o tamanho do plano de governo de Lula que será apresentado virou tema de discussão. Isso porque, depois de uma reunião realizada entre os representantes do PT e demais coligações, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, defendeu que deveria ser elaborado um programa “mais enxuto”.
Até o momento, o plano de governo petista ainda não foi revelado. O documento só será publicado no início da campanha, em agosto, já com as sugestões colhidas na plataforma. Segundo Aloizio Mercadante, essa “demora” acontece porque existe o receio de que Jair Bolsonaro (PL), ainda no cargo, “roube” as propostas.
Conforme as informações, além da plataforma, durante a reunião na quinta, foram discutidos os outros três temas principais do programa de governo de Lula:
- Desenvolvimento social e garantia de direitos;
- Desenvolvimento econômico, sustentabilidade socioambiental e combate à crise climática;
- E reconstrução do Estado e da soberania e defesa da democracia.
Hoje, Lula se encontra em primeiro lugar nas pesquisas de intenções de votos. Assim como revelou recentemente o Brasil123, o petista somou 48% no último levantamento realizado pelo Instituto DataFolha, 21 pontos a mais que Bolsonaro, que apareceu na segunda posição com 27%.
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