Os altos índices de evasão escolar são um dos maiores desafios enfrentados pela educação brasileira há muitos anos. Em outras palavras, a evasão escolar se refere aos estudantes do ensino básico que, sem concluir o ciclo completo de ensino, optam por deixar a escola. Muitas vezes, esses estudantes são forçados a tomar essa decisão, seja pela necessidade de trabalhar e contribuir financeiramente em casa ou pelas dificuldades em acompanhar os conteúdos ministrados em aula. Por essa razão, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) criou uma campanha a fim de conscientizar os jovens sobre os riscos relacionados à evasão.
A Unicef foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a fim de ajudar a promover os direitos das crianças e adolescentes de todo o mundo. Agora, a Unicef se uniu com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas). Acima de tudo, essa união tem como objetivo a disseminação da campanha “Fora da Escola Não Pode”.
Recentemente, aderiram a essa campanha diversos outros grupos de apoio à educação. Por exemplo, o Instituto Rui Barbosa, a Associação de Tribunais de Contas e até mesmo o time de futebol Grêmio.
Campanha ressalta consequências da pandemia
Apesar de a evasão escolar ser um problema antigo, com a pandemia de Covid-19 esses números dispararam. Com os graves efeitos econômicos causados pela pandemia, muitas famílias perderam seu sustento. Assim, os jovens são forçados a deixar os estudos de lado para trabalhar. Do mesmo modo, com a suspensão das aulas presenciais, muitos jovens não possuem os recursos para acompanhar as aulas a distância. Além disso, existem uma série de outros fatores que podem levar esses estudantes à evasão escolar.
A campanha disponibiliza uma série de materiais que orientam a comunidade escolar para promover o engajamento desses jovens nas escolas. Igualmente, são propostas uma série de ações relacionadas ao monitoramento dessas ações e capacitação da comunidade escolar para tal. Para saber mais sobre a campanha, acesse o site do projeto.