A Polícia Federal (PF) revelou que o caminhoneiro Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, foi preso preventivamente nesta terça-feira (26) ao se apresentar espontaneamente a uma unidade da corporação em Joinville, no Norte de Santa Catarina.
Assim como vem publicando o Brasil123, o caminhoneiro, que é investigado por incitação a atos violentos e antidemocráticos, estava foragido desde o início de setembro, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que ele fosse preso.
Para escapar da captura, o suspeito, que é morador de Joinville, onde foi preso, fugiu para o México e por lá ficou, até decidir, de acordo com seu advogado, Elias Assad, em entrevista à “NSC TV”, voltar ao país para “provar sua inocência”. Segundo o advogado, ele vai pedir a liberdade do caminhoneiro, que já foi encaminhado ao presídio da cidade.
Zé do Trovão do México
Durante o período em que esteve foragido no México, Zé do Trovão esteve em um hotel. Enquanto esteve no local, ele foi às redes sociais relatar que representantes da embaixada brasileira haviam o procurado, mas ele afirmou que não se entregaria para a polícia.
Para a defesa do suspeito, sua ida ao México não teve nada de ilegal. “Ele saiu legalmente do Brasil e entrou legalmente no México. Depois, com o advento da prisão dele, ele ficou um pouco indeciso se deveria ou não se apresentar e, ouvindo agora aconselhamentos profissionais, aconselhamento da família, ele resolve se apresentar”, afirmou Elias Assad.
Investigações contra o acusado
O caminhoneiro teve sua prisão decreta pelo ministro do STF porque é suspeito de participar de atos incentivando a violência e ameaçando a democracia. Segundo Alexandre de Moraes, postagens e vídeos publicados mostram que Zé do Trovão teria convocado a população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos.
Ainda segundo o documento, as justificativas das medidas cautelares levaram em consideração “a atuação do investigado na divulgação de mensagens, agressões e ameaças contra a democracia, o estado de direito e suas instituições”.
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