A comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados vai investigar se existiu alguma irregularidade na compra de móveis para o Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência, feitas pela atual gestão do chefe do Executivo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Doria elogia governo Lula e diz que Tarcísio está “em boa direção”
De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, o tema chegou na Casa por conta de um requerimento apresentado por dois deputados federais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ).
Segundo o canal, esse requerimento foi encaminhado para o ministro da Casa Civil, Rui Costa. No texto, dois parlamentares pediram explicações sobre o porquê de a compra feita pelo governo Lula ter sido registrada sob o regime de dispensa de licitação.
Em entrevista ao canal, a deputada federal Bia Kicis (PL) afirmou que a comissão, liderada por ela, vai fiscalizar para onde e como o dinheiro do pagador de imposto vai. “A função da comissão é fiscalizar para onde vai e como é utilizado o dinheiro do pagador de impostos”, disse.
“Temos sempre que exigir transparência, ouvir as autoridades convidadas ou convocadas para prestarem esclarecimento a fim de que haja uma prestação de contas à população. E, assim, coibir abusos”, afirmou a deputada.
Assim como publicou o Brasil123, em fevereiro deste ano, a Presidência da República registrou, no Diário Oficial da União, a aquisição de 11 móveis. Ao todo, de acordo com a presidência, foram gastos R$ 379 mil. Isso, com o argumento de necessidade de recomposição do mobiliário.
No começo deste ano, Lula chegou a morar em um hotel da capital federal. Na época, o Palácio do Planalto pagou mais de R$ 216 mil na hospedagem do presidente e da primeira-dama Rosângela Silva.
De acordo com a gestão de Lula, foi constatado pelo “o gabinete de transição governamental identificou que não havia condições de habitabilidade da residência oficial da Granja do Torto, que estava sob controle da gestão anterior”.
Não suficiente, a gestão do presidente Lula argumentou que mobiliários como, por exemplo, camas e mesas, haviam sido retirados, pela gestão de Bolsonaro, de dormitórios do Palácio da Alvorada e, por isso, foi preciso comprar esses itens, o que acabou acarretando no alto gasto.
Até o momento, ainda segundo o canal, o governo federal não se pronunciou sobre o tema e sobre ter chego na comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.
Leia também: ‘Não há necessidade de preocupação’, diz médica sobre estado de saúde de Lula