O aplicativo Caixa Tem poderá apresentar novidades! O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, retornou de uma viagem a Bangladesh, cujo objetivo foi um mergulho de aprendizado para o lançamento de um programa nacional de microcrédito.
Vale lembrar que no início do ano já surgiram rumores de que o banco estudava a possibilidade do lançamento de uma nova linha de crédito, para alcançar cerca de 20 milhões de pessoas, inclusive as negativadas, com empréstimos de até R$ 3.000.
Diante desse cenário cabe acompanhar as informações que Guimarães divulgou em recente entrevista concedida ao Correio Braziliense.
Caixa Tem
Na entrevista mencionada, o presidente da Caixa não entrou em detalhes sobre datas de anúncio de novos empréstimos, mas destacou processos que observou nas últimas semanas, e reiterou os ganhos que um programa de microcrédito brasileiro poderá trazer para a população, com o adendo de contar com tecnologias já adotadas pelo banco que não foram vistas nos países visitados.
“O Caixa Tem nós desenvolvemos para pagar o Auxílio Emergencial em 20 dias pagando 50 milhões de pessoas. Atualmente, 109 milhões de pessoas têm o aplicativo, e nós pagamos por mês ao redor de 30 milhões de pessoas. Então, em relação ao Caixa Tem, já há comunicação”, explicou Guimarães, que define como próximo passo compreender de que maneira a aprovação do microcrédito é realizada nos países visitados.
Linha de crédito
Para quem não sabe, a Caixa opera atualmente com o Crédito Caixa Tem, com empréstimo no valor de R$ 300 a R$ 1.000.
Esse tema foi abordado na entrevista e Guimarães falou sobre a questão da taxa de juros.
“A gente está emprestando para pessoas que não têm histórico de crédito. E isso é uma questão fundamental para todo banco que faz empréstimo: entender qual é o seu risco de crédito. Ou seja, pessoas com histórico de crédito melhor pagam menor taxa. Pessoas que têm um histórico de crédito pior pagam uma taxa maior. Agora, quem não tem histórico nenhum, normalmente vai pagar uma taxa maior. Então é daí que nós estamos fazendo essa análise. E a gente está avançando”.
“Em seis meses, fizemos uma operação que acabou sendo menor do que a gente esperava. Por quê? Porque a gente teve uma restrição grande de quem poderia tomar. Por isso a gente precisa analisar, porque é esse equilíbrio entre o banco social e o banco da matemática. Qual era a preocupação? Como nós não tínhamos o histórico dessas pessoas, emprestar para quem não tem histórico é sempre mais complicado. Então a gente está criando uma curva de inadimplência, e essa curva de inadimplência vai fazer com que a gente possa reavaliar as taxas e definir para quem a gente pode emprestar”, explicou o presidente da Caixa.
Por fim, ainda ressaltou: “A inadimplência é menor do que nós esperávamos, mas a gente ainda está conhecendo”.
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