A Caixa Econômica Federal e também o Banco do Brasil anunciaram que vão reduzir suas taxas de juros. Isso, em algumas linhas de crédito. Essa diminuição vem após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que, como publicou o Brasil123, após três anos, decidiu pela redução da taxa básica de juros, a Selic, que desde agosto do ano passado estava em 13,75%, mas, com o corte de 0,5 ponto percentual (p.p.), foi para 13,25%.
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De acordo com a Caixa Econômica Federal, a instituição já está atuando com nova política de juros – até o momento, a redução anunciada foi voltada para apenas uma linha de crédito. Conforme o banco, beneficiários e pensionistas do INSS terão acesso a taxas reduzidas no crédito consignado. A taxa foi de 1,74 p.p. para 1,70 p.p. ao mês, representando uma redução de 2,3% na cobrança.
Por outro lado, as reduções no Banco do Brasil abarcam outras linhas de crédito. Conforme a instituição financeira, as reduções da taxa nas linhas de crédito selecionadas podem chegar a até 0,1 p.p. ao mês. Ainda de acordo com o banco, que informou que as consultas sobre concessão de crédito já podem ser realizadas desde esta sexta-feira (04), “a magnitude do corte vai depender do relacionamento com o cliente e seu score de crédito”.
Abaixo você confere quais são as linhas de crédito em que foram anunciadas reduções por parte do Banco do Brasil:
- Crédito consignado;
- Automático;
- Salário;
- Benefício;
- Renovação;
- 13º Salário;
- Consignado INSS.
Em nota, o banco relata que o destaque entre os cortes foi o do crédito consignado para beneficiários do INSS. Isso porque, de acordo com a instituição financeira, neste caso, a redução foi de 1,80% para 1,76% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% para 1,89% ao mês no patamar máximo.
Ainda no comunicado, Tarciana Medeiros, que é presidente do Banco do Brasil, afirmou que o momento das quedas é favorável para a retomada do crescimento econômico. Segundo ela, esse e os próximos cortes previstos possibilitarão que famílias e empresas consigam crédito de forma mais fácil e com juros mais atrativos.
“Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, afirmou a chefe do banco.
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