Qualquer família que quer receber algum benefício do Governo Federal precisa estar no CadÚnico. Isso porque essa é a porta de entrada para diversos programas, como Tarifa Social de Energia Elétrica e Benefício de Prestação Continuada (BPC), além do Auxílio Emergencial e ao Auxílio Brasil, entre outros benefícios.
Dessa forma, as informações do CadÚnico são usadas para fazer o cruzamento de dados de pessoas que se encaixam nos diferentes programas. Com isso, o governo consegue fazer previsões de gastos, mas também facilita o recebimento dos valores pelos cidadãos.
Quem pode entrar no CadÚnico?
Para fazer parte do CadÚnico, você precisa apresentar alguns dados ao governo. Por outro lado, já fazer parte da base de dados do governo não significa que você receberá os benefícios para sempre. Isso porque você também precisa atualizar os seus dados periodicamente. Dessa forma, é preciso ficar atento aos prazos.
Atualmente, o CadÚnico atende famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, famílias com renda mensal total de até três salários mínimos e famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão em programas sociais nas três esferas do governo. Além disso, pessoas que moram sozinhas – constituem as chamadas famílias unipessoais- e pessoas que vivem em situação de rua — sozinhas ou com a família- também fazem parte da base de dados.
Atualmente, você pode fazer o cadastro em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que está presente em todas as cidades do país. Além disso, em março o Governo Federal criou o aplicativo do CadÚnico. Por lá, você pode fazer o pré-cadastro, apresentando todos os seus dados. Apesar disso, esse cadastramento não representa uma entrada nos programas do governo e também não significa que você está cadastrado. Isso porque para validar a sua participação, você será chamado para uma entrevista pessoal com assistentes sociais.
Você precisa regularizar os dados
Mesmo que você já esteja participando da base de dados do governo, você também precisa realizar atualizações periódicas. Isso porque além de ver se você ainda se encaixa nos programas, o governo usa os dados para fazer políticas públicas voltadas às famílias de baixa renda. Ao se cadastrar no CadÚnico, o trabalhador se compromete com essa obrigação.
Com isso, sempre que há uma mudança nas características da família (morte de alguém, nascimento, separação ou casamento) ou mudança de domicílio, você precisará atualizar os dados. Caso nada mude, você precisa atualizar os dados a cada dois anos. De qualquer forma, uma boa saída é marcar visitas a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) a cada seis meses para analisar se os requisitos mudaram e se você precisará apresentar novos documentos.
Vale lembrar que os dados do CadÚnico desatualizados são uma premissa para que o governo cancele, de forma automática, os seus benefícios. Com isso, você pode ficar sem valores importantes no seu mês, o que não é uma boa notícia na maioria das vezes.