O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou neste domingo (10), que as famílias registradas do Cadastro Único (CadÚnico) que tenham sido desalojadas por conta do ciclone que atingiu a região poderão receber um valor de até R$ 2.500 cada.
Já as famílias atingidas que não tenham ficado desabrigadas, terão um repasse no valor de R$ 700.
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Programa aos inscritos do CadÚnico para situações de emergência
O governador anunciou que foi criado um programa batizado de ‘Volta por Cima’, para oferecer ajuda de subsistência em casos de desastres climáticos para a população mais vulnerável, inscrita no CadÚnico.
A saber, o governo do Estado deve anunciar o volume de recursos nesta segunda-feira (11).
“[Esses recursos são] para ajudar a fazer compras daquilo que for mais urgente e necessário. Que, ao lado das doações que são recebidas, vão ajudar essas famílias no momento de reestabelecer suas condições mínimas de sobrevivência”, declarou.
De acordo com o último boletim da Defesa Civil do Estado, 3.798 pessoas estão desabrigadas, enquanto 11.642 foram desalojadas.
Com isso, mais de 15 mil pessoas devem ser beneficiadas com o repasse do auxílio para quem foi atingido e está no CadÚnico.
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Recuperação
Eduardo Leite também ressaltou a necessidade de focar na construção de novas casas para realojar os desabrigados.
Assim, o Ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou que o governo federal irá entrar 1.500 unidades habitacionais para os municípios em estado de calamidade pública.
Além disso, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), e diversos ministros do governo sobrevoaram neste domingo (10), as cidades afetadas pelo ciclone.
Na ocasião, autoridades anunciaram o repasse de R$ 239 milhões para o fornecimento de alimentos e de serviços socioassistenciais.
Então, do total, R$ 56,6 milhões serão destinados à rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), ao Auxílio Abrigamento e ao fornecimento de cestas de alimentos.
Ainda mais, será feito o repasse de R$ 15 milhões para o envio de 20 mil cestas de alimentos, kits de alimentação e apoio a cozinhas solidárias.
As famílias que se dedicam à agricultura familiar terão R$ 4,6 milhões para o Fomento Rural na estruturação de projetos produtivos. Outros R$ 125 milhões são voltados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Além disso, as pessoas afetadas poderão receber um valor mensal extra do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A antecipação de uma renda extra é opcional e poderá se dar uma única vez enquanto perdurar o estado de calamidade.
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