Desde o seu início, o Bolsa Família tem um único propósito: combater a pobreza e a extrema pobreza que afetam o Brasil. Com esse intuito, famílias que se encontram nessa faixa econômica têm a oportunidade de receber um benefício mensal, com um valor mínimo de R$ 600. No entanto, nem todas as pessoas que necessitam desses recursos estão atualmente incluídas no programa.
Foi com essa preocupação em mente que o Governo Federal lançou a Busca Ativa este ano. Se você deseja entender melhor como essa iniciativa funciona, continue lendo.
Você ainda não está familiarizado com o conceito de Busca Ativa do Bolsa Família? Vamos explicar como ela pode ser de grande auxílio!
O funcionamento da Busca Ativa
Mesmo que o Bolsa Família já beneficie cerca de 21 milhões de pessoas atualmente, ainda existem muitos indivíduos que precisam desses recursos, mas que, por diversas razões, não conseguem acessá-los.
Frequentemente, essas pessoas vivem em áreas distantes dos locais de atendimento do programa ou dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), o que torna o processo de inscrição no CadÚnico desafiador, especialmente quando se trata de atualizar informações.
Com o intuito de abordar essa situação, o governo criou a Busca Ativa, cujo nome sugere sua finalidade. Este programa envia profissionais até as famílias que mais necessitam de ajuda nesse momento. Dessa forma, eles auxiliam no processo de registro e na atualização de informações.
Pagamentos do Bolsa Família
Por fim, é importante destacar que o Bolsa Família já está efetuando os pagamentos deste mês, que continuarão até o final de outubro. Além dos valores mensais, que podem variar conforme a composição familiar, alguns beneficiários também têm a oportunidade de receber o vale-gás. Esse benefício adicional ajuda na aquisição de botijões de gás a cada dois meses.
Confira a programação de pagamento:
– 18 de outubro: Famílias com NIS final 1 poderão receber o valor.
– 19 de outubro: Famílias com NIS final 2 poderão receber o valor.
– 20 de outubro: Famílias com NIS final 3 poderão receber o valor.
– 23 de outubro: Famílias com NIS final 4 poderão receber o valor.
– 24 de outubro: Famílias com NIS final 5 poderão receber o valor.
– 25 de outubro: Famílias com NIS final 6 poderão receber o valor.
– 26 de outubro: Famílias com NIS final 7 poderão receber o valor.
– 27 de outubro: Famílias com NIS final 8 poderão receber o valor.
– 30 de outubro: Famílias com NIS final 9 poderão receber o valor.
– 31 de outubro: Famílias com NIS final 0 poderão receber o valor.
Haverá Alterações no Bolsa Família?
Recentemente, o Ministro abordou o tema em uma entrevista, cujos detalhes podem ser conferidos em um vídeo publicado no canal “Mas Gilmar” no YouTube, acessível através deste link aqui . Nesse vídeo, foram reveladas informações acerca do futuro do programa Bolsa Família.
A entrevista do Ministro esclareceu que não há previsão de aumento no valor do Bolsa Família para o ano de 2023. Portanto, qualquer informação que sugira um aumento no benefício para este ano deve ser desconsiderada.
No entanto, foi mencionado que existem acréscimos, como um adicional de R$150 para famílias com crianças de 0 a 6 anos, R$50 para adolescentes de até 17 anos e R$50 para gestantes. É fundamental notar que esses adicionais não afetam o valor-base do benefício.
O Ministro também destacou que o valor médio atual do Bolsa Família é de R$688, levando em consideração variações, uma vez que algumas famílias recebem mais, enquanto outras recebem menos, devido a fatores como empréstimos consignados, que podem reduzir o valor total recebido.
Quanto ao futuro, o Ministro demonstrou cautela em suas declarações. Ele indicou que as discussões sobre um possível aumento só começarão em 2024. No entanto, não há garantias de que esse aumento ocorrerá nesse ano; as mudanças podem se concretizar somente em 2025. Além disso, ele não forneceu números específicos, mantendo em aberto o percentual ou o valor exato desse possível aumento.
Outro tópico abordado foi o número de beneficiários. Atualmente, o programa atende a 21 milhões de famílias, um número que, segundo o Ministro, já é bastante expressivo. Comparando com governos anteriores, em que o número chegou a 17 ou 18 milhões, é evidente o aumento no número de famílias atendidas.