O Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) quer prorrogar o Auxílio Emergencial para famílias carentes da cidade de São Paulo. A ideia do Prefeito é pagar mais três parcelas de R$100, assim como já aconteceu há alguns meses.
Covas deverá mandar um projeto de prorrogação para a Câmara de vereadores da cidade. Por lá, os parlamentares terão que aprovar o texto em dois turnos. Só assim o projeto passaria por uma liberação para a população carente.
De acordo com informações da imprensa paulista, a Prefeitura teria que desembolsar algo em torno de R$400 milhões para pagar essa prorrogação. Isso iria servir para o bolso de cerca de 1,25 milhão de paulistanos neste momento.
Nem todo mundo que recebia o Auxílio Emergencial do Governo Federal poderia entrar nesse projeto municipal. O programa da cidade vai apenas para quem já recebe auxílio de programas de transferência de renda e para quem faz parte de programas sociais.
Se a regra seguir a mesma da primeira etapa, quem recebe o Bolsa Família ou faz parte do programa Tô Legal poderia entrar nessa lógica. Essas pessoas voltariam a receber as três parcelas de uma só vez. Mas ainda não há nada oficial sobre esse ritmo de pagamento.
Auxílio em São Paulo
Nas vésperas das eleições municipais de São Paulo, o então candidato Bruno Covas prometeu dar esse auxílio municipal para a população carente. Ele cumpriu isso semanas depois do processo eleitoral onde ele venceu Guilherme Boulos (PSOL).
Não há dados sobre a quantidade de pessoas que estão em situação de fome neste momento na cidade de São Paulo. Mas se imagina que não é pouca gente. Em nível nacional, o Brasil tem cerca de 60 milhões nessa situação. Pelo menos é isso o que mostram os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).