Os brasileiros estão se familiarizando cada vez mais com os canais digitais para realizar transações financeiras no país. A saber, o 3º volume da 30ª Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária revelou que o número de contas abertas por canais digitais superou o de aberturas por canais físicos em 2021.
Em resumo, o levantamento mostrou que 9,9 milhões de contas foram abertas nos canais físicos no ano passado. Contudo, esse número ficou abaixo do registrado pelos canais digitais, cujas aberturas de contas somaram 10,8 milhões. Aliás, essa é a primeira vez que a pesquisa indica mais contas abertas por canais digitais em vez de canais físicos.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o uso do celular para realizar transações financeiras vem crescendo expressivamente. No ano passado, as operações via mobile (celular) dispararam 56% em relação a 2020, fazendo o item liderar o ranking nacional.
A propósito, veja abaixo quais os meios mais usados para realizar transações bancárias no país em 2021:
- Celular: 56%;
- Maquininhas de cartão: 16%;
- Internet banking: 12%;
- Caixas eletrônicos: 6%;
- Correspondentes bancários: 3%;
- Agências bancárias: 3%;
- Contact center: 2%.
O diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da Febraban, Rodrigo Mulinari, acredita que o celular continuará liderando o ranking. Em outras palavras, ele disse que a expectativa é que o uso do mobile para transações financeiras cresça ainda mais nos próximos anos.
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Senhas fáceis representam grande perigo
Como o uso de canais digitais vem crescendo nos últimos anos, a ação de criminosos também se mostra mais intensa. E um dos maiores perigos para os usuários destes canais é a utilização dos seus dados pessoais pelos bandidos.
A saber, um estudo revelou que 33% dos brasileiros preferem usar senhas fáceis de decorar, mesmo que não sejam seguras. Em suma, esse percentual elevado mostra que muita gente corre grandes riscos de ter suas contas acessadas por criminosos no país.
Aliás, o estudo também revelou que 34% dos entrevistados já usou uma rede pública de wi-fi para acessar conta de banco ou fazer compras on-line. Essas redes são mais fáceis de serem interceptadas por criminosos. Por isso, ao acessar dados pessoais, o usuário fica mais exposto à ação de fraudadores.
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