Segundo a Serasa, a situação do nome sujo é preocupante porque, apesar de um histórico de contas impecável e de uma postura cautelosa na concessão de empréstimos, a ameaça persiste. A dúvida é: Como isso é possível? É importante esclarecer que a Serasa noticiou que a fraude de roubo de identidade é um grande problema quando se trata de nomes sujos.
Serasa faz alerta para fraude de roubo de identidade
De acordo com o indicador de tentativas de fraude da Serasa Experian, o mês de maio registrou uma onda de 2.908 ataques criminosos no Rio Grande do Norte. Em suma, esses criminosos visam empresas e consumidores como um meio de atingir seus objetivos por meio da identidade de outras pessoas.
Números e tendências
Antes de mais nada, a dimensão do problema é ampliada quando se olha para todo o território brasileiro, onde ocorreram 270.677 tentativas de fraude em maio. Isso se traduz em uma tentativa a cada 10 segundos, criando um cenário de vulnerabilidade alarmante. No entanto, um leve vislumbre de esperança brilha quando comparamos esses números com os anos anteriores.
Já que caiu 18,2% em relação a 2022, o menor valor para um mês desde 2020. Mas a jornada está longe de terminar, com um total de 1.296.920 ocorrências nos primeiros cinco meses do ano.
A luta contínua contra a onda de fraudes
Geralmente, os fraudadores estão sempre em movimento e sempre encontrando novas maneiras de atingir seus objetivos financeiros ilícitos. Portanto, é imprescindível que as empresas se municiam das ferramentas mais avançadas para combater esses ataques.
Diante desse contexto, as soluções que oferecem defesa em camadas se destacam como os escudos mais eficazes para garantir a segurança. Caio Rocha, diretor de produtos de autenticação e prevenção de fraudes da Serasa Experian, destaca a importância de estar um passo à frente dos fraudadores.
Fraude de identidade roubada: qual o perfil da vítima?
De uma maneira geral, o retrato das vítimas desses ataques é diversificado e abrange diferentes faixas etárias. Entre os mais visados estão:
- Idade entre 36 e 50 anos (99.536)
- Cidadãos entre os 26 e os 35 anos (74.283)
- Adultos entre 51 e 60 anos (38.580)
- Idosos com mais de 60 anos (29.192)
- Jovens com menos de 25 anos (29.086)
Segmentos sob ataque
Ao analisar os setores mais vulneráveis, surge um padrão:
- “Bancos e cartões” (45,9%)
- “Serviços” (28,5%)
- “Financeiro” (19,9%)
- “Varejo” (4,4%)
- “Telefonia” (1,3%)
Nordeste no radar de fraude
Conforme as informações da Serasa, uma análise regional mostra que a Bahia lidera os ataques com 11.288 casos, enquanto Sergipe registra o menor número com 1.648 tentativas de fraude.
Além disso, grandes centros urbanos foram palco de tentativas de fraude de identidade, sendo as 10 unidades da federação mais afetadas:
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Bahia
- Goiás
- Pernambuco
- Ceará
- Minas Gerais
- Paraná
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
“Fraudômetro”: Entenda
Sobretudo, devido a magnitude do problema, a Serasa lançou o “Fraudômetro”. Esta por sua vez, se trata de uma ferramenta inovadora que rastreia as tentativas de fraude em tempo real. Com mais de 3,7 milhões de ocorrências registradas até julho, o Fraudômetro inclui diversos métodos de detecção, incluindo análise de documentos, biometria facial, Facematch, bem como avaliação cadastral. Assim, o cenário de fraude é constante, onde é necessária uma vigilância constante para evitar as garras dos fraudadores.
Dessa forma, independentemente da idade ou região, a defesa é a melhor arma para aumentar a segurança contra criminosos. Com ferramentas como o “Fraudômetro”, o combate à fraude ganha uma grande vantagem. Além disso, é fundamental ter cuidado com senhas, links maliciosos e postagem de dados sigilosos. Porque vários avisos são aplicados de várias maneiras, incluindo mensagens de texto, telefonemas e informações por e-mail. Além disso, cuidado com boletos falsos e sites que “se fazem passar” por empresas confiáveis na Internet. Portanto, antes de efetuar qualquer pagamento, verifique se a taxa está correta.