O CEO do Banco Inter, João Vitor Menin, apresentou um projeto ambicioso para a fintech no início de 2023, chamado de “60-60-30”. O objetivo é ter 60 milhões de clientes, alcançar uma eficiência de 30% e ter um ROE de 30%.
No entanto, o projeto não está sendo muito confiável para muitas pessoas. Entenda melhor a seguir.
Novo projeto do Banco Inter
Com o projeto em questão, se o Inter alcançasse esses objetivos, ele ficaria no mesmo nível de grandes bancos como o Santander e seria mais acessível que o maior banco privado do país, o Itaú, em cinco anos.
Entretanto, o plano não está sendo bem recebido pelo mercado, e os papéis do Inter caíram 60% na Nasdaq em apenas alguns meses.
Dessa forma, os investidores estão preocupados com a fintech.
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Desempenho do Banco Inter
Pode-se comparar o desempenho do Inter com o do Nubank. Contudo, o Inter está tendo um desempenho diferente do Nubank. Ambos querem ser muito lucrativos no futuro, mas as ações do Nubank estão sendo mais valorizadas pelo mercado.
Segundo analistas consultados pelo portal Seu Dinheiro, o Inter está enfrentando uma crise de confiança dos investidores em seus negócios. Essa crise foi agravada pela entrada nos Estados Unidos, onde o banco é apenas uma entre várias opções.
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Por que essa desconfiança?
Desde que abriu seu capital na Bolsa, o Inter vem apresentando crescimento constante e já conta com mais de 20 milhões de clientes.
Além disso, o banco também lançou várias novas funcionalidades, como produtos de investimento, conta global e marketplace.
Contudo, apesar de não ter sofrido grandes perdas, o Inter também não teve grandes lucros, o que vem incomodando os investidores e se reflete no valor das ações.
Segundo o analista do BTG, Eduardo Rosman, além da questão do ciclo de juros, o Inter demorou para ajustar suas taxas e falhou em sua política de proteção cambial.
Além disso, a relação entre controle de despesas e alavancagem operacional não atingiu as expectativas, e o capital do banco diminuiu mais rápido do que o previsto.
Alvo de polêmicas
Vale lembrar que o Banco Inter também está sofrendo inúmeras críticas recentemente. Na última semana, o banco digital foi um dos assuntos mais falados no país devido a um motivo surpreendente.
Bem, e por que a fintech estava na boca do povo? Tudo ocorreu devido ao lançamento de uma cartilha polêmica chamada “Guia do Estilo”.
Devido às recomendações consideradas “abusivas”, o Banco Inter foi obrigado a se pronunciar e alterar aspectos do documento.
A cartilha do Banco Inter continha algumas regras de vestimenta para os funcionários, incluindo proibições como roupas com bolinhas, lingerie marcando e cabelo mal cortado.
Além disso, o documento trazia exemplos de roupas e dicas de como combinar casualidade com formalidade. Embora o Banco Inter permita liberdade e personalidade na vestimenta, o documento sugeriu que, em dias de reuniões com clientes, os funcionários considerassem adotar um visual mais formal. Isso foi relatado pelo StartSe.
Itens da cartilha do Banco Inter
- Roupas com peeling (bolinhas no tecido);
- Roupas amassadas, furadas, manchadas ou desbotadas;
- Unhas e sobrancelhas malcuidadas;
- Maquiagem borrada ou excessiva;
- Barba malfeita e cabelo sem corte;
- Celular com capinha desgastada, partes sujas e película quebrada;
- Acessórios, calçados e bolsas antigos, sujos ou danificados;
- Mau hálito, chulé…
Por causa das polêmicas, o Inter se pronunciou e disse que “respeita a individualidade de seus funcionários”. Por isto, o documento foi revisado e passou por mudanças.
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Abrirei uma conta no banco Inter hoje mesmo, só por causa da cartilha.