A polícia norte-americana revelou detalhes do cenário da morte da brasileira Lídia Lúcia Ferreira Borges, de 28 anos. Ela foi achada, já sem vida, no apartamento do ex-namorado nos Estados Unidos. A irmã dela, que está no país, se encontrou com o policial que conduziu a investigação.
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Em entrevista ao portal “G1”, a mãe de Lídia, Leda Barbosa Ferreira, revelou que a brasileira morreu com três facadas no pescoço. “O homem atacou quando ela caiu na cama, direto no pescoço, com três facadas. A morte foi praticamente instantânea”, disse.
Lídia foi encontrada morta no apartamento do ex-namorado no último dia 22 de dezembro de 2020. À mãe, o investigador detalhou ainda que não houve luta corporal entre ela e o ex-namorado.
A hipótese, segundo Leda, é que eles tiveram uma discussão e ele a empurrou na cama, momento em que a atacou. Segundo a polícia informou à mãe, o homem foi achado morto no local.
Para o investigador, a suspeita é que ele tenha cometido suicídio após matar a ex. O rapaz era natural de Goiânia, conforme revelou a polícia após verificar a documentação achada no apartamento. Já Lídia era natural de Edéia, a 120 km de Goiânia.
Lídia havia se mudado para São Francisco, no estado da Califórnia, há mais de dois anos e trabalhava com limpeza de residências por aplicativo. Ela era bióloga por formação, tinha duas pós-graduações na área e se mudou para São Francisco em busca de liberdade financeira.
A mãe da brasileira contou que a Lídia terminou o namoro com o rapaz depois de descobrir que “não era o que ela procurava para a vida”. Ela disse ainda que, na época, ele teria aceitado o fim da relação, “aparentemente” de forma positiva. Os dois, inclusive, mantiveram amizade depois da separação, segundo a mãe.
“Depois que tinham terminado, eles até viraram amigos, mas ninguém sabia que ele guardou essa paixão por ela. Ele ficou completamente obcecado pela minha filha”, desabafa Leda Ferreira.