O Brasil conseguiu subir uma posição no ranking de maiores exportadores globais de mercadorias. De acordo com o relatório anual divulgado nesta terça-feira (12) pela Organização Mundial do Comércio (OMC), o país avançou da 26ª para a 25ª posição. A saber, os dados se referem às transações globais realizadas em 2021.
Em resumo, as exportações brasileiras totalizaram US$ 281 bilhões no ano passado. Isso representa um forte crescimento de 34% na comparação com 2020 (US$ 210 bilhões).
Com isso, o Brasil expandiu a sua participação nas vendas mundiais e passou a responder por 1,3% de todas as exportações realizadas no planeta. Em 2020, o país havia respondido por 1,2% do total de transações globais.
Isso mostra que, apesar de o Brasil ter avançado no ranking, sua participação nas exportações mundiais ainda é bem pequena. Aliás, a China ocupa a primeira posição, respondendo por 15,1% de todas as vendas globais. O valor das exportações do país asiático totalizou US$ 3,364 trilhões no ano passado.
Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, alcançando um valor total de US$ 1,755 trilhões e respondendo por 7,9% das exportações globais. Já a Alemanha completou o top três, com suas vendas somando US$ 1,632 trilhões, o que representa 7,3% das exportações em todo o planeta.
Brasil sobe duas posições no ranking de importação
Além de ter avançando no ranking de maiores exportadores globais, o Brasil também subiu no ranking das importações. Em suma, as compras do país alcançaram a marca de US$ 235 bilhões em 2021, alta de 41% na comparação com 2020. Assim, o país subiu da 29ª para a 27ª posição.
A saber, as importações do Brasil tiveram um forte avanço no ano passado devido à expressiva valorização dos preços das commodities. Os principais destaques em 2021, que tiveram um forte avanço em suas vendas, foram o minério de ferro (72,9%), o petróleo (54,3%) e a soja (35,3%).
Da mesma forma, a China liderou o ranking dos maiores importadores globais, atingindo um valor de US$ 3,364 trilhões em 2021 e respondendo por 15,1% das importações no ano passado. Na sequência, também ficaram os Estados Unidos (US$ 1,755 trilhão e 7,9%) e Alemanha (US$ 1,632 trilhão e 7,3%).
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