O mercado de trabalho no Brasil encerrou o mês de julho com mais de 316 mil novos postos de trabalho formal. Dessa forma, com esse incremento, o país já chega à marca de 2 milhões de vagas em 2021.
Estes dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), nesta semana, com resultados do balanço mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Relatório dos postos de trabalho
O processo de geração dessas informações envolve, a cada ano, a montagem do Painel Anual de Emprego (PAE), um trabalho desenvolvido por especialistas da Dataprev.
A empresa é parceira do Ministério também em outras iniciativas, como o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm), a Carteira de Trabalho Digital, o Auxílio Emergencial e o Meu INSS.
Medidas de enfrentamento da pandemia
Para o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, os números divulgados reafirmam o quanto foram acertadas as políticas adotadas pelo Governo Federal para o enfrentamento da pandemia:
“As políticas do presidente Bolsonaro para fazer frente à grave crise gerada pela pandemia se mostraram corretas”, ponderou.
“O BEm e o Auxílio Emergencial, assim como diversas outras ações do Governo Federal, permitiram que tivéssemos resultados melhores nesse período difícil”, acrescentou.
Novos postos de trabalho
Todas as regiões do país e todos os estados tiveram saldo positivo.
O Sudeste foi a região que mais gerou postos de trabalho, com 161.951 vagas, o equivalente a um aumento de 0,77% em relação ao mês de junho.
Já no Nordeste, foram criados 54.456 novos empregos formais.
Na sequência, as regiões Sul (42.639), Centro-Oeste (35.216) e Norte (22.417) somaram mais de 100 mil postos de trabalho.
São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Goiás e Pará foram os maiores geradores de empregos formais em cada região.
No setor de serviços foi registrado o maior volume de novos postos de trabalho (127.751) em julho, seguido dos segmentos de Comércio (74.844), Indústria (58.845), Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (25.422) e Construção (29.818).
Preservação do Emprego e Renda
O balanço do Novo Caged também destacou a relevância do Programa Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm) para os resultados desde o início do ano.
Processado pela Dataprev, o BEm preservou 2.592.524 de empregos ao possibilitar acordos entre trabalhadores e 634.125 empregadores em 2021.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência, já foram empenhados mais de R$ 7 bilhões com o pagamento do complemento salarial dos trabalhadores.
Em 2020, o BEm ajudou na manutenção do emprego de quase 10 milhões de trabalhadores a partir de mais de 20 milhões de acordos. O Programa foi relançado em abril deste ano, por meio da Medida Provisória Nº 1045.
Fonte: Dataprev
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