O Brasil registrou 3.838.063 de empresas novas abertas e o fechamento de 1.695.763 empreendimentos em 2022.
Na abertura de empresas, houve retração de 4,8% sobre 2021, mas aumento de 14,1% em comparação com 2020.
A saber, o ano terminou com saldo positivo de 2.142.300 empresas novas abertas durante o período, com 20.191.290 empresas ativas ao final de 2022.
Vale destacar que os dados fazem parte do Mapa de Empresas, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
O Boletim do Mapa de Empresas atualizado, com informações relativas ao terceiro quadrimestre e dados consolidados de 2022, foi divulgado na última sexta-feira (20) pelo Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI). O órgão faz parte da estrutura do MDIC.
Empresas novas no Brasil
Com 7.796 novos empreendimentos registrados em 2022, o estado de Roraima apresentou o maior crescimento percentual de empresas abertas no ano: aumento de 6,9% em relação a 2021.
Por outro lado, o estado do Amapá registrou o pior desempenho: queda de 18,5% (7.209 novas empresas ao longo do ano).
Ainda mais, as atividades econômicas mais exploradas pelas empresas novas foram:
- Comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios (195.169 novas empresas);
- Promoção de vendas (184.527 empresas);
- Cabeleireiros, manicure e pedicure (136.466 novos empreendimentos);
- Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente (131.376);
- Obras de alvenaria (113.274).
Tempo médio de abertura de empresas
O tempo médio necessário para a abertura de empresas novas no Brasil no período foi de um dia no final do terceiro quadrimestre de 2022 (ou seja, considerando a posição do encerramento do ano), o que representa aumento de uma hora (alta de 4,3%) em relação ao tempo médio registrado ao final do quadrimestre anterior.
Já quando comparado ao mesmo período de 2021, o prazo foi reduzido em um dia (melhora de 50%).
Em relação ao final de 2019, a queda foi de 3 dias e 10 horas (77,4%). Quando comparado com o início da série histórica (janeiro de 2019), a queda é de 4 dias e 9 horas (81,4%).
Cabe mencionar que Sergipe foi o estado que apresentou o menor tempo de abertura de empresas no terceiro quadrimestre de 2022: 6 horas, ou seja, queda de 4 horas (40%) em relação ao quadrimestre anterior.
Já o estado do Pará registrou o maior tempo de abertura de empresas no Brasil na média do último quadrimestre de 2022: 2 dias e 3 horas, representando elevação de 15 horas (41,7%) em comparação ao segundo quadrimestre do ano.
Aracaju conquistou o posto de mais ágil abertura entre as capitais, com tempo médio de 1 hora. Por outro lado, Belém teve o pior desempenho, exigindo 4 dias e 19 horas, em média, para a abertura de um novo negócio.
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Quadrimestre
Considerando recorte referente exclusivamente ao terceiro quadrimestre de 2022 (setembro, outubro, novembro e dezembro), foi apurada a abertura de 1.091.790 empresas no país, ou seja, queda de 9,9% em relação ao terceiro quadrimestre de 2021, além de retração de 21,7% em relação ao segundo quadrimestre de 2022.
Além disso, foi verificado o fechamento de 539.423 empresas no último quadrimestre de 2022, o que significa aumento de 10,7% em relação ao mesmo período em 2021 e queda de 11,9% em relação ao segundo quadrimestre do ano passado.
No recorte do último quadrimestre de 2022, o estado de Mato Grosso apresentou o melhor desempenho no ritmo de abertura de empresas, com aumento de 1,4% em relação ao terceiro quadrimestre de 2021 – porém com queda de 22% em relação ao segundo quadrimestre de 2022.
O estado do Amapá apresentou os piores resultados ao registrar 1.927 empresas abertas no último quadrimestre, significando queda de 29,5% em relação ao terceiro quadrimestre de 2021 e retração de 27% sobre o segundo quadrimestre de 2022.
Fonte: Ministério da Economia
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