O Brasil afirmou nesta segunda-feira (7) que não reconhece a legitimidade das eleições da Venezuela. Por meio de uma carta, o país disse que A Venezuela não realizou um pleito limpo neste domingo (6).
O Brasil não está sozinho. A carta em questão também recebe as assinaturas de 15 outros países. São eles: Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Santa Lúcia.
Curiosamente ou não, a carta não recebe a assinatura de alguns países importantes aqui da região como Argentina e Uruguai, por exemplo. O Uruguai, aliás, está sob o comando do direitista Lacale Pou. Já a Argentina tem como presidente o esquerdista Alberto Fernández.
Dessa forma, a carta que não reconhece as eleições recebe a assinatura dos países do Grupo de Lima. Esse é um grupo que não reconhece Nicolas Maduro como presidente legítimo da Venezuela. São países com comando de líderes de direita.
Na carta, esses países pedem uma “saída democrática”. “As eleições carecem de legalidade e legitimidade. Isso porque elas não foram realizadas sem as garantias mínimas de um processo democrático. Processo de liberdade, segurança e transparência”, diz a carta.
Venezuela
Mas o fato mesmo é que Nicolas Maduro recuperou o controle da Assembleia Nacional nessas eleições. Esse era o único poder que não tinha o controle de Maduro. Analistas afirmam que o resultado acabou sendo mais um baque para o oposicionista Juan Guaidó.
Em sua conta no Twitter, o ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que “o Brasil trabalha na redemocratização da Venezuela”. Aliás, ele disse ainda que o “mundo precisa se unir nesse papel”.
Eleições
As eleições na Venezuela aconteceram neste domingo (6). Mas a oposição não quis participar. Eles alegaram fraudes. Por isso eles não reconheceram o pleito. De acordo com os dados oficiais, Maduro recuperou o controle da Assembleia.