Em 2022, o Brasil conquistou o incrível 2º lugar no ranking mundial de utilização de pagamentos instantâneos, perdendo apenas para a Índia. O feito foi alcançado graças ao Pix, ferramenta desenvolvida pelo Banco Central.
No ano passado, o país registrou 29,2 bilhões de transações, o que representa 15% do total mundial.
Veja mais detalhes a seguir.
Ranking coloca Brasil em 2º lugar devido ao Pix
A quantidade de pagamentos instantâneos realizados aumentou expressivamente em 228,9% entre 2021 e 2022. Os países que lideraram o ranking de transações são:
- Índia (89,5 bilhões)
- Brasil (29,2 bilhões)
- China (17,6 bilhões)
- Tailândia (16,5 bilhões)
- Coreia do Sul (8 bilhões)
Mayara Yano, assessora sênior do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central, afirmou que o sucesso do Pix está refletindo positivamente na sociedade brasileira, o observável pela posição do Brasil no ranking global.
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O que é o Pix?
O Pix é um jeito rápido de transferir dinheiro no Brasil. Com ele, dá para enviar e receber recursos entre contas bancárias em poucos segundos, a qualquer hora do dia ou da noite, usando uma conta-corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Dessa forma, o objetivo do Pix é ser um meio de pagamento abrangente, capaz de substituir outros meios de transferência e pagamento, tais como TED, cartão, boleto e outros.
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Sucesso do meio de pagamentos instantâneos
O Banco Central desenvolveu o Pix, tendo seu processo evolutivo ocorrido entre os anos de 2019 e 2020, que incluiu a especificação, o desenvolvimento do sistema e a construção da marca.
Entretanto, a ideia do projeto do Pix surgiu no governo Michel Temer. Já em 2016, o então presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, havia mencionado que a instituição se preparava para lançar uma ferramenta inspirada no Zelle, plataforma semelhante ao Pix nos Estados Unidos.
Contudo, em maio de 2018, o Banco Central instituiu o grupo de trabalho Pagamentos Instantâneos, composto por cinco subgrupos responsáveis por discutir temas específicos, como segurança e agilidade, relacionados ao desenvolvimento do Pix.
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O que disse o BC
O Banco Central projeta que, no curto prazo, os números do Pix serão ainda mais favoráveis.
Conforme o relatório Prime Time for Real-Time, em 2027, cada pessoa com 15 anos ou mais no Brasil deverá fazer em média 51,8 transações por mês, o que colocará o país em segundo lugar no ranking global, atrás apenas do Bahrein, onde a média deve ser de 83,3 transações mensais em quatro anos. Hoje, o Brasil está em 4º lugar no ranking, com uma média mensal de 14,2 transações por pessoa.
Breno Lobo, consultor do Banco Central, disse que o estudo mostra como a conexão entre diferentes sistemas de pagamentos instantâneos pode ser uma boa opção para pagamentos internacionais, tornando-os mais eficientes, baratos e fáceis de usar.
Novidades do Pix
No Pix, teremos novidades este ano, como o Pix automático, que tornará os pagamentos recorrentes mais eficientes, além de melhorias na segurança e no processamento.
Além disso, a nova função de fazer Pix “offline”, ou seja, sem internet, está em fase de testes atualmente.
Desse modo, o Itaú está testando essa nova funcionalidade de pagamento por aproximação por meio do celular, que requer habilitação do usuário.
Com isso, espera-se que o Pix ainda receba novas atualizações ao longo deste ano.
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