O Ministério do Trabalho informou nesta quinta-feira (26) que o Brasil criou 316.580 empregos formais em julho. O número é resultado da subtração das admissões pela quantidade de desligamentos registrados no mês. Aliás, esse é o sétimo mês seguido de resultado positivo, ou seja, todos os meses de 2021 chegaram ao fim com mais admissões que demissões.
A saber, houve o registro de 1.656.182 admissões, enquanto os desligamentos no país totalizaram 1.339.602. Por isso, o balanço apresentado possui um saldo positivo de 316,5 mil contratações no sétimo mês de 2021. A propósito, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, o volume de vagas criadas em julho ficou 2,4% maior que o nível observado no mês anterior. Isso aconteceu, porque o total de empregos criados no país em junho foi de 309.114. Já em relação a julho de 2020, o crescimento disparou 131%, visto que houve apenas 137.014 mil empregos criados no período.
Vale destacar que, no ano passado, a pandemia da Covid-19 afetou tão fortemente o Brasil, que, em apenas quatro meses, entre março e junho de 2020, o país registrou o fechamento de 1.637.815 empregos com carteira assinada. No entanto, a retomada econômica do país vem impulsionando a criação de vagas. Dessa forma, todos os meses deste ano conseguiram registrar resultados positivos desse indicador.
Veja os setores com mais criação de empregos formais
Segundo os dados do Caged, julho chegou ao fim com 41,2 milhões de pessoas empregadas no país. Embora o número seja bastante expressivo, havia 14,8 milhões de desempregados no Brasil no trimestre encerrado em maio, segundo o IBGE.
O levantamento ainda mostrou que o setor de serviços liderou novamente a criação de empregos, com 127,7 mil vagas criadas em julho. Em seguida, ficaram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (74,8 mil), indústria geral (58,8 mil), construção (29,8 mil) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (25,4 mil).
Já em relação às regiões do Brasil, todas conseguiram encerrar o mês com um saldo líquido positivo. O Sudeste liderou a criação no país, com 161,9 mil vagas de trabalho com carteira assinada. Na sequência, ficaram Nordeste (54,4 mil), Sul (42,6 mil), Centro-Oeste (35,2 mil) e Norte (22,4 mil).