O Brasil criou 309.114 empregos formais em junho deste ano. Este número é resultado da subtração das admissões pela quantidade de desligamentos registrados no mês. Aliás, este é o sexto mês seguido de resultado positivo, ou seja, todos os meses de 2021 chegaram ao fim com mais admissões que demissões.
A saber, junho chegou ao fim registrando 1.601.001 admissões, enquanto os desligamentos no país totalizaram 1.291.887. Por isso, o balanço apresentado possui um saldo positivo de 309 mil contratações no sexto mês de 2021. A propósito, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, o volume de vagas criadas em junho ficou 0,7% maior que o nível observado no mês anterior. Isso aconteceu, porque o total de empregos criados no país agora soma 40.899.685.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, esta é a primeira vez em seis anos que o Brasil registra mais de 40 milhões de postos formais de trabalho. Além disso, com o acréscimo do resultado de junho, as vagas criadas no Brasil no primeiro semestre deste ano totalizam 1.536.717.
Vale destacar que, no ano passado, a pandemia da Covid-19 afetou tão fortemente o Brasil, que, em apenas quatro meses, entre março e junho de 2020, o país registrou o fechamento de 1.637.815 empregos com carteira assinada. No entanto, a retomada econômica do país vem impulsionando a criação de vagas. Dessa forma, todos os meses deste ano conseguiram registrar resultados positivos desse indicador.
Veja os setores com mais criação de empregos formais
O levantamento também mostrou quais os setores que mais contribuíram para o resultado alcançado em junho. Em suma, o setor de serviços liderou novamente a criação de empregos (125.713), seguido por comércio (72.877), indústria geral (50.145), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (38.005) e construção civil (22.460).
Já em relação às regiões do Brasil, todas conseguiram encerrar o mês com um saldo líquido positivo. O Sudeste liderou a criação no país, com 160.377 vagas de trabalho com carteira assinada. Na sequência, ficaram Nordeste (48.994), Sul (42.270), Centro-Oeste (35.378) e Norte (22.064).