O Brasil criou 280.666 empregos formais em maio deste ano. Este número é resultado da subtração das admissões pela quantidade de desligamentos registrados no mês. Aliás, os dados vieram mais positivos do que o esperado, que apontavam, em média, para a criação de 150 mil vagas em maio.
No total, houve 1.548.715 admissões no mês, enquanto os desligamentos no país chegaram a 1.268.049. Por isso, o balanço apresentado traz o resultado de 280 mil contratações no quinto mês de 2021. A saber, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório, divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Economia, o resultado foi o inverso do registrado em maio de 2020, quando houve o fechamento de 373.888 vagas formais no país. Vale ressaltar que, à época, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia decretado a pandemia da Covid-19 em todo o mundo há apenas dois meses.
Em resumo, a crise sanitária afetou tão fortemente o Brasil, que, em apenas quatro meses, entre março e junho de 2020, o país registrou o fechamento de 1.637.815 empregos com carteira assinada. Durante esse quadrissemestre, abril respondeu sozinho pela perda de 960.428 empregos formais no país, ou 58,6% deste montante.
Após esse período de fechamento de vagas, os cinco meses seguintes tiveram saldos positivos e somaram 1.488.971 empregos criados, eliminando 90,9% das vagas perdidas nos quatro meses anteriores. A propósito, a parcial de 2021 também segue positiva, totalizando 1.233.372 de empregos formais criados no Brasil, resultado da subtração das 7.971.258 contratações pelas 6.737.886 demissões.
Veja os setores com mais criação de empregos formais
O levantamento também mostrou quais os setores que mais contribuíram para o resultado alcançado em maio. Em suma, o setor de serviços liderou a criação de empregos (110.956), seguido por comércio (60.480), indústria geral (44.146), agricultura (42.526) e construção civil (22.611).
Já em relação às regiões do Brasil, todas conseguiram encerrar o mês com um saldo líquido positivo. O Sudeste liderou a criação no país, com 161.767 vagas de trabalho com carteira assinada. Na sequência, ficaram Nordeste (37.266), Sul (36.929), Centro-Oeste (26.926) e Norte (17.800).